'RETRATOS'
Olhares fixados na Nebulosa que dá vida.
Sorrisos obscuros, talvez verdadeiros.
Abraços gigantes, protetores, outros singelos.
Mãos escorregadias.
A meia órbita exige uma corrente que comove uma nova linguagem.
A fóton miragem é sempre imitante.
Assim como os vasos ornamentais, o melhor alvo tem que ser lapidado, trabalhado com as mãos.
Refeito às suas indisposições.
O passado congelado.
Vivificado com suas folhas sob o chão de lama.
A trilha encontra se letárgica, atônica.
E os pássaros voando sob o céu fatigado A lagoa onde reavivávamos a vida ainda resiste Nessa outra, o violão fala diversas possibilidades: harmonias, melodias, melopeias.
A 'nova criatura' reflete o nobre, o profano, a vida, a morte.
Capturando estrelas, profundezas.
Em cavernas colecionando meteoros.
Andando descalços.
Desnudo.
Confuso.
Sorrindo.
Algumas dizem adeus, esclerosadas com o acético do tempo.
Exteriormente cabulosos, mas na alma, uma infinidade bucólica, sementes, lembranças.
Não queremos perspectivas, esboços, formas livres, abstrações ou tampouco efeitos caóticos.
Queremos paraíso, Ícaro.
Desvenda nos a cada olhar turvo.
Faz nos ausente, presente, poeta, singular.