Muitas vezes precisamos ser iguais ao golfinho, sair de nosso mundo apenas por instinto e sem perder nossas origens.
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda te de rosas, ama, bebe
E cala.
O mais é nada.
Mas tal como é, gozemos o momento,
Solenes na alegria levemente,
E aguardando a morte
Como quem a conhece.
Amemo nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo o.
Vem sentar te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente, fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
Enlacemos as mãos