O costume é o que mata.
Já diziam nossas mães/avós e todos aqueles de cabelos brancos cuja sabedoria é notória.
O costume nos leva a confiança que não deveríamos ter.
Quando eramos crianças, tudo era novo, tudo precisava de cuidado, zelo e atenção.
Lembra se da primeira vez que colocou uma tomada no interruptor, ou que atravessou uma pista sozinho Todo cuidado era pouco, mas hoje talvez nem olhe para os lados ao cruzar uma avenida.
O costume destrói a beleza da simplicidade.
Lembra se das pequenas conquistas Da primeira carta que escreveu, do primeiro "eu te amo" que ouviu do amor da sua vida E hoje, talvez apenas critique seus próprios erros gramaticais, ou retribua uma declaração de amor com um vazio "eu também".
Não é a rotina que é ruim, a rotina é a repetição de tudo que amávamos, e ainda amamos, mas normalmente só nos damos conta do valor daquilo que temos, quando deixamos de ter.
E esse, desde Adão e Eva, tem sido o pior erro do ser humano: Não se dar conta da felicidade, e deixá la escapar das suas mãos.