Era infinito demais para mim, porém era necessário conviver com o pedido de amor eterno.
Naquele momento frio de minha vida eu precisava de sol, eu precisava ser livre!
É um motivo único carbonizado pelo instante impreciso, era o que eu contemplava ser.
Seja bem vindo o motivo pelo qual eu almejo crescer, era o que dizia meu entusiasmo ofegante.
Bendito o que nasce em mim com raízes corajosas, era o que gritava minha visão atenta, meu âmago.
Já lhe contei muito sobre minha ausência, e deve ser por isso que me descubro em um derramar de água só, já que não tenho muito pra contar, vejo me, diz a língua.
Inaugurei a saudade aqui dentro
E os apelos e súplicas não são suficiente pra saciar a sede a sede indomável.
É espantoso, é admirável enxergar a verdade nos furos de tuas mãos
e receber a vida da morte revogada.
Em vista pelo não se ter, o meu ver não é mais predestinado, é empurrado por água a baixo, sem ao mesmo eu querer, sem ao mesmo os pulmões se encherem de ar.
Pra que falar, se hoje tenho certeza
Sou a sinceridade, o gosto de mel do teu doce veneno, um vento impetuoso.
"Acho que foi muito assim", talvez devesse agradecer, talvez não.
Cansei me de arquiteturas já faz mais de algum tempo, e ainda que goste de observar os livros dos arquitetos, seus olhos já não me cativam mais.