Priscila Medeiros

E quando o coração aprende a amar
E amando, vive para amar apenas
E vivendo, ama pra marcar as cenas
Este amor começa a nos ensinar

Eu não sou palavras.
Sou história!
Sou presente e passado
Sou do lado, sou distante
Sou errante e verdade
Sou assim
Sou de mim,
Até um ponto.
Eu não sou de ninguém!

Palavras, poemas, apelo da alma.
Escrita, que grita, agita, acalma.
Que muito expressa e pouco ajuda
É fato, é ato de fuga e saída.
Que acode a poeta, eclode na vida,
Mas deixa a queixa, não mata e nem muda.

Onde estão vocês palavras quando as procuro para falar do amor que pulsa em meu coração

Há os imaturos que querem ter filhos para melhorar seu relacionamento com o cônjuge.
Mas filhos não melhoram a vida do casal, eles mudam ela para melhor, ou pior.

Campeiro é meu coração
No campo ele encontra vida
E se encontra na tradição
Que é paixão sem medida

"Não quero perder tempo com você, quero mais é que o tempo se perca"

E para não explodir eu oro, escrevo e leio livros; talvez essa seja minha explosão silenciosa.

Somos diferente uns dos outros, e por isso, muitas vezes nos rotulam como estranhos.
Mas, sabe o que é estranho
Estranho é não respeitar o outro!

Aqui meu tudo tem sido nada!
E o nada se repete numa constância,
Que por acaso ou circunstância,
O nada está virando tudo!
Tudo que tenho e que já passou,
Tudo o que sei e hoje imagino.
E agora ando tão cansada
Ah! Isso também é nada!