Afundo em olhos perdidos
Encontrando essências
Que se transformam em fissuras
Confluindo
Num mar confuso
De paixões insensatas
Redondamente incertas
Me atraio pelas alegrias repentinas
Daquelas que vão e voltam
E curam a ressaca
Com doses de poesia
XIU!
Tá ouvindo
São suas memórias.
Gotejando lá fora,
De pingo a pinga,
Nadando todas juntas,
Num mar ácido de saudades.
Corre lá!
Sinta o que um dia foi suor
Escorrendo em sua pele
Ora forte,
Ora garoa.
Soou o ponteiro das horas,
Vagarosa.
Co movida por minutos,
Rápidos e abundantes,
Como olhares de segundos,
Terceiros, quartos ou quintos
Há quem diga dos infernos
Que perpassam me,
Alimentando o desconhecido e atemporal,
Eu.
Somos todos ignorantes.
Seja por falta conhecimento, ou por simplesmente ignorar o que não deveríamos.