Paolo Mantegazza

Que vida de inferno é a vida do ciumento! Antes não amar do que amar desse modo

O amor, para ser perfeito, devia ser como o rotífero: morrer num raio de sol, renascer numa gota de orvalho.

Acima do homem está o dever; acima do dever não existe talvez senão Deus.

Entre a avareza e a prodigalidade encontra se a economia, e esta é a virtude que o homem honesto deve praticar.

Ter espírito cada dia, cada hora, é quase prova segura de mediocridade de engenho.

O ciumento sempre espiona, sempre duvida, sempre sofre; indaga do passado, do presente, do futuro; nas carícias busca a mentira; no beijo procura a indiferença; no amor teme a hipocrisia.

Da ciência devemos dar a cada um o que ele pode digerir.

A honra nunca se ofende impunemente: nunca existe por metade; inteira é forte, ferida está morta.

O amor é o melhor padrinho do casamento, e a estima recíproca o seu amigo mais fiel

Entre a avareza e a prodigalidade encontra se a economia, e esta é a virtude que o homem honesto deve praticar

Orgulhosa altivez é dom de almas baixas.

“A mulher é astuta e mentirosa, por ser fraca e oprimida; e a astúcia é a força de quem não é forte.”

O ciúme é uma das enfermidades psicológicas mais congênitas.
Quando se nasce com ela, a cura é difícil.
Ela envenena as alegrias mais gratas da vida, derrama fel em cada gota de água, em cada bocado de pão.

Alguma coisa há mais perigosa do que a ignorância, e é não a conhecer; porque todas as ignorâncias humanas, que são mais inumeráveis do que as estrelas do céu, a pior de todas, a mais fatal, a mais fecunda de infinitos desastres, é a ignorância da própria ignorância

Se uma leve camada de hipocrisia não cobrisse o apodrecido tronco da nossa moderna civilização, que horrendo espetáculo não se depararia à nossa vista!