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Ninna Carpentier

Sou ciumenta sim, um pouco carente também.
Eu confesso! Mas nunca enganei ninguém.
Para cada briga, um motivo!
Mas que droga! Ele sempre me dava motivos!
Motivos seguidos, em abuso das chances que lhe dei.
Eu larguei tudo pra viver esse amor, fui pra perto do seu peito, onde eu podia viver mais intensamente cada beijo e cada abraço!
Noutra cidade, longe de tudo! Perto de nós!
Não gosto de pessoas frias, eu gosto do calor queima, tal qual a imensidão do meu sentimento!
Mas ele não soube compreender a proporção que esse sentimento alcança.
Ele se perdeu no meio do caminho e logo tratou de se enfiar em caminhos alternativos.
Ele apenas adorava o conforto que encontrava ao meu lado.
Ele sempre escolheu os presentes mais caros, como eu o amava, eu dava! Nunca soube dizer não para esse rapaz.
Eu fazia tudo por aquele sorriso.
Mas isso me custou muitas lágrimas, me roubou refeições e noites de sono.
Ele foi embora sem olhar pra trás, e logo ali já fui substituída.
Ele foi, e levou junto todos nossos os planos.
Me deixou perdida!
Eu ainda tentei, liguei, busquei explicação para as minhas interrogações, mas as respostas eram sempre vazias Diferente da vida noturna dele que agora anda bastante agitada!
E eu aqui no meu silêncio, colecionando seus erros para não me esquecer que você não vale mais a pena!
Há um vazio aqui dentro, e acredite, estou cheia disso!
Ainda dói! Mas passa!
Eu, apesar de tudo, ainda acredito no amor.
(Não no seu é claro! )
Mas acredito no amor que arrebata, que estilhaça muralhas.
É esse tipo de amor que eu vivo.
Hoje ainda só, não mais contigo!
Mas ali, quem sabe, eu me desperte para novos sorrisos!
A vida é uma incrível mestre.
Depois que a gente se se machuca muito a gente fica mais resistente!
Sigo resistindo!
Tchau, vou ali me amar um pouco e já volto!
#suahistóriavaisercontada

Devo admitir: dessa vez a culpa é minha! Fui eu que não fiz direito! Desaprendi como se faz!
Eu desisto fácil demais das pessoas.
Que droga! Não sei demostrar afeto!
Mas ela era linda e acordava sempre sorridente, passeando pela minha casa vestida na minha camiseta.
Ela fazia um rango excelente e me deixava dormir até tarde.
Eu dormia até tarde porque eu não deixava ela dormir a noite.
Ela nunca me negava fogo! Noites e noites mal dormidas e muito bem aproveitadas.
Mas ela sempre acordava cedo, ela é muito ativa.
Acho que ela nunca sentiu preguiça.
Mesmo quando amanhecia chovendo ela abria as janelas só pra sentir os pingos de chuva.
Ela ajeitava toda a minha bagunça, e depois se deitava ao meu lado de novo.
Desprendida de maquiagem, ela amarrava os longos cabelos pra ficar mais confortável no abraço de conchinha.
E me acordava com beijos e um delicioso bom dia sussurrado ao pé do ouvido.
Mas já era de tarde!
A gente dava tão certo! Como 2 e 2 são 4!
Ela sempre foi minha, eu sabia! Mas eu nunca fui dela de fato!
Eu tenho essa mania de achar que o "deixa rolar" pode ser eterno!
Não era! Não foi desse jeito!
O "deixa rolar" não rolou, não por muito tempo! Porque depois de um certo tempo as pessoas não querem mais andar na corda bamba.
Depois de um certo tempo passa a existir "a gente" nos planos!
E já tínhamos inúmeros planos!
Ela é confiante! Eu é que tive medo!
Ela é atraente e eu fiquei inseguro! Minha insegurança deixou ela insegura também!
Ficamos confusos!
E quando eu estou confuso, eu só faço merda! Eu cometi a maior besteira da minha vida Deixei ela ir embora! Como não tínhamos nada "oficial", eu não sabia se podia insistir pra que ela ficasse!
Eu não sei onde ela está agora!
Mas eu estou aqui sentindo o cheiro dela nas minhas almofadas, assistindo sozinho o filme que assistimos juntos no último final de semana que ela veio aqui pra casa.
Joguei ontem na loteria os números que ela gostava, mas não vou ganhar não! Já desperdicei a minha sorte quando deixei ela cruzar aquela porta!
Definitivamente não é contemplado quem não aposta!

ENFRENTE OS SEUS DEMÔNIOS
Eu confesso! Eu tenho medos! Muitos!
Medo de amar errado, medo de ser amada também.
Medo da desproporção do sentimento.
Tenho medo de sonhos que parecem reais, aqueles que a gente acorda e fica meia hora pra se tocar que era só um sonho.
Tenho medo de exames médicos, confesso! Eu sempre abro os laudos laboratoriais com medo de resultados negativos.
Tenho medo das drogas.
Tenho muito medo desse demônio devorador de vidas.
E ele tem milhares de filhotes do mal espalhados por todos os lugares querendo me pegar.
Tenho medo da morte.
Não da minha, eu até acredito que o outro lado da vida seja bem melhor que este mas tenho muito medo de perder alguém que eu ame tanto ao ponto de não conseguir mais viver sem ela.
Tenho medo da minha culpa.
Minha culpa tem uma face tenebrosa.
É muito difícil compreender que a culpa era mesmo minha e não do outro e isso me devora por completa.
Tenho medo de bichos, não os quadrúpedes, nem os peçonhentos.
Tenho medo do bicho homem, esse que tem veneno nas palavras e ferrão nos abraços.
Tenho medo de polícia e de bandido, eu me confundo às vezes nessa troca de máscaras e fardas.
Tenho medo de política, de jogo de azar, de roleta russa, de dinheiro fácil, de troca com troco, de esmola demais Não me convide pra ser corrupta pois tenho medo de me corromper.
Tenho medo do ódio, não gostaria de conhecer esse sentimento, tampouco desperta lo em alguém.
Tenho medo de perdoar e voltar a ser ferida pela mesma estaca.
Tenho medo de perder os dentes, não por beleza, mas é que o meu sorriso é o portal da minha alma.
Tenho medo daquelas vozes aqui na minha cabeça, aquelas que me vem à mente principalmente quando estou em dúvida.
Tenho medo de envelhecer sem ter vivido, de ver a minha pele se enrugar sem que ela tenha se banhado no sal dos 7 mares.
Tenho medo de escrever e ninguém ler Mas continuo escrevendo.
E de tanto medo, eu mesma leio minhas sandices.
Vou ficando por aqui, já é noite! Tenho medo dos prazeres noturnos, mas eu enfrento meus demônios da madrugada de estiver na sua companhia!
Ajoelhei me!
Amém!
Ando bem acompanhada!

BRIGA DE CASAL
Vieram brigando dentro do carro.
Música alta, velocidade alta, voz alta.
Bruno respirava fundo e esfregava o próprio rosto.
Lara competia com a rádio num choro de soluços, mas não se sabe se o sentimento externado era raiva ou tristeza talvez os dois.
A briga seguiu até o apartamento dela.
Ficaram mudos no elevador.
Lara no espelho limpando a maquiagem borrada e Bruno sem dizer uma palavra.
Distantes.
Os dois estavam tão cheios de suas verdades que tanto orgulho não cabia num diálogo.
Era impossível trocar palavras sem farpas.
Acabou! Vai embora! Disse Lara.
Bruno hesitou, pensou em ficar pra tentar explicar tudo novamente, mas o super ego não o permitiu perder essa guerra.
Ele foi! Juntou os pedaços do celular pelo chão, pegou as chaves, bateu a porta, chutou o vasinho de plantas, ficou meia hora dentro do carro esmurrando o volante, respirou, deu partida e se dirigiu ao primeiro boteco que lhe servissem porções etílicas analgésicas.
Ela disse vai, na certeza que Bruno jamais a abandonaria.
Ele foi, na certeza de que Lara jamais o deixaria ir embora.
Mas não foi isso que aconteceu!
Ambos ganharam o conflito.
Eu diria que deu empate!
Lara está lá agora rasgando algumas fotografias e cheirando o ursinho que ela ganhou no ultimo dia dos namorados.
Bruno já está na 6ª dose de Seleta.
Já nem consegue mais dirigir pra casa.
Tomou um taxi.
Qual o destino Senhor
Edifício Bahamas por favor!
É clichê, mas é verdade.
Não havia outro lugar em que ele quisesse estar.
Se quer se lembrava de outro endereço que não fosse o dela.
Bruno voltou! Bateu na porta.
Me deixa entrar amor
Ela abriu, o abraçou forte e lhe deu um tapa na cara! Nunca mais me deixe! disse ela acariciando a bochecha estapeada.
Ali mesmo eles já se entrelaçaram.
Sentiram medo.
Perder quem se ama dá um medo danado!
E agora De quem é a vitória
Vai saber Acho que ninguém ganhou nessa história.
Ambos perderam a batalha, jogaram a toalha branca.
Muitas vezes quando se perde, muito se ganha!
Estão lá! Como foi muito o desgaste, se recuperam nos vestiários.
(Risos)
Fizeram as pazes, massagens, saca**gens
Opa! Vamos parar por aqui!
Enfim
FIM!
"O amor é isso! "