Se pudesse sentir a perfeição do seu coração, captar a doce sintonia do seu amor, tocar a suave e perfeita molduta do seu corpo.
Lhe mostraria então a constância do amor.
E faria das palavras e frases a mais bela construção, para habitar de vez em seu coração.
Quando não houver mais o coração, que reste ainda a amizade.
Quando não houver mais abraços, que reste ainda o carinho.
Quando não houver mais os beijos, que reste ainda o desejo.
E quando não houver mais amor, que fique sempre a saudade.
A pior cegueira é a arrogância, o excesso de ego que destrói o semblante de bom samaritano.
A Solidão se tona amante das pessoas amargas, e o caminho tão fácil se torna complicado pela predominância da apostasia.
E foi assim que o tempo provou que o amor jurado era tão fraco, quanto as palavras ditas e promessas feitas.
Doce juventude roubada, pela maldade daqueles que se aproveitam da ignorância alheia.
Inocência desconfigurada pela insanidade de saciar se da carne.
Pureza molestada ao tocar árduo e frio do medo, da incapacidade de continuar convivendo consiguo mesmo.
Tive medo de te amar.
Tive medo de me entregar.
Tive tanto medo de chorar.
Que hoje já não amo mais.
Que hoje já não me entrego mais.
Que já não choro mais, por não ter mais lágrimas a derramar.