[ ] é preciso tratar bem os homens ou então aniquilá los.
Eles se vingarão de pequenas injúrias, mas não poderão vingar se de agressões graves; por isso, só podemos injuriar alguém se não temermos sua vingança.
Assim, um príncipe sábio pensará em como manter todos os seus cidadãos, e em todas as circunstâncias, dependentes do Estado e dele; e aí eles serão sempre confiáveis.
O desejo de conquista é algo muito natural e comum; aqueles que obtêm êxito na conquista são sempre louvados, e jamais censurados; os que não têm condições de conquistar, mas querem fazê lo a qualquer custo, cometem um erro que merece ser recriminado.
O desejo de conquista é coisa realmente muito natural e comum; e, sempre que os homens conseguem satisfazê lo, são louvados, nunca recriminados; mas, quando não conseguem e querem satisfazê lo de qualquer modo, aí estão o erro e a recriminação.
Nunca se deve deixar prosseguir uma crise para escapar a uma guerra, mesmo porque dela não se foge mas apenas se adia para desvantagem própria.
Na medida em que o soberano legítimo tem menos necessidades de ofender seus súbditos, é natural que seja por estes mais querido; e, se não tem defeitos extraordinários que o tornem odiado, é perfeitamente natural que o povo lhe queira bem.
Vemos que as mulheres tem sido a causa de grandes desentendimentos e de muita desgraça para os Estados e têm causado muitos danos aqueles que os governam.
Não há nada mais certo que nossos próprios erros.
Vale mais fazer e arrepender, que não fazer e arrepender
Julgo poder ser verdadeiro o facto de a sorte ser árbitro de metade das nossas acções, mas que, mesmo assim, ela permite nos governar a outra metade ou parte dela.