Deve se ler pouco e reler muito.
Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem.
É preciso relê los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia.
E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos.
Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política.
É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem.
O brasileiro não está preparado para ser o maior do mundo em coisa nenhuma.
Ser o maior do mundo em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.