Meu amor é amarelo.
Cor do sol, fogo.
Arde e queima a pele.
É vermelho.
Sangue latino, corre nas veias, dilata, contrai, bombeia tudo aquilo que já não é meu.
Ogros, papões, gnomos
Fadas, lendas, monstros
Sei lá
A vida às vezes parece assim
Uma mera fantasia
Seres vivos com estranhos modos
Insistem em nos amar
Com peculiares formas de gostar.
Nem sempre é noite
Quando se quer ver "dia"
Para os piedosos
A vida passa
O tempo passa
E o que fica é a vontade
De fazer o bem
Sem olhar a quem.
Seriedade não é sinal de tristeza
É introspecção
Água ainda não utilizada da torneira
O querer dizer Sim
E saber dizer Não.
Olhei lá pra fora
E te vi pela janela
Oh linda lua
Infinita e bela
Esse sorriso meio de lado
Acalma e me faz sentir
Que toda essa luz
Brilha por mim
No imenso céu da cidade
Em um dia de domingo
És meu presente
Fica comigo.
A mulher astuta não é uma questão de ser
É a que domina as humanas e exatas em um simples olhar
É frígida quando tem que ser
Plena quando em si, permite se exceder.