Sempre que o amor me assalte, que eu morra de amor, amando! Mas se o desdém acerta em cheio, fica a saudade de permeio, e o coração chorando
A amizade é terreno arável de boa semeadura, cujos proventos alimentam a alma, é fonte de água fresca que não vacila em correr a fazer se ouvir, inundando de esperança quem necessita de chuva e luar
O sonho comanda a vida é bem verdade, desço à vastidão dos sentidos e aí me procuro desbravo um pouco do que sobrou e encontro muito de ti
entre os meus dedos palpita a escrita, a alma renova se e o corpo ressuscita, a luz que me rodeia vai me soletrando palavras de sol
brindo à vida nesta manhã de certo modo aprazível, cruzam se pássaros na memória, ouço o vento por entre as árvores, nem tudo está perdido, percorri, caminhei, voltei a recordar a vida e a distância com a ternura deste inverno que brota vida à minha volta