Mar e Ana
Principiastes em meu abandono
Ornada de amenas e sãs intenções
Trazendo em si, um “tantin” de sonho
Machadiano olhar e certezas de bem
Viestes a mim, exercer seu grato ofício
Capitã capaz, hábil a conduzir meu navegar
Na frágil nau que acolhe o eu de meu ser
Ás em desfazer amarras, nós, abrir porões
Entre intentos e obrigações, fio eu
Em suas sinceras falas, há um apelo
Confiar na quilha que corta as ondas
Que nos conduzirão ao norte, fulgor de sua fé
Em parceria recíproca, confiança em alta dose
Nos dias passantes, me peguei resoluto
A flutuar em rota aludida, silenciosa mente
Na crisma da cura, joia rara, luz de sua gnose