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Mommentum ad Infinitum

O TOQUE DE UM ANJO!
Quando viste que minha Fé fraquejava; quando percebeste que minhas crenças eram tomadas pelas dúvidas, Tu ó Grandioso Pai Celeste, enviaste me um Anjo.
Quando lágrimas mornas escorriam de minha alma, ante o sofrimento causado pela incompreensão de meus irmãos, Tu, ó Grandioso Pai, sopraste em meu ouvido.
Quando as mágoas se tornam feridas, e estas corroeram minha Esperança, Tu, ó Grandioso Pai, Te fizeste alento.
Um Anjo puro veio me visitar.
Para que eu não me assustasse, vestiu o á minha semelhança.
Este Anjo tem se feito presente.
Todos os dias da minha vida, nos momentos de angústia e de desânimo, também nos momentos de riso, e felicidade, o Anjo aparece.
Dei lhe o nome de AMIGO.
Ele me olha e sabe ler me por dentro.
Nem sempre fala comigo.
Quando fica em silêncio, segurando a minha mão, sendo solidário com meus momentos, ainda assim posso ouvir o que ele diz.
Ouço o dentro do meu coração:
Levanta te e anda!
Chega de preguiça e queixumes, pois nem tudo está perdido!
Recomece outra vez!
Você é gigante!
Este Anjo injeta me paciência e compreensão.
Ensina me a olhar para dentro do meu próximo, ver, na essência dele, a Luz Divina.
O Anjo ensina me que, mesmo quando pensamos que está tudo perdido, uma nova porta se abre, uma nova Esperança nasce.
Hoje, vim aqui, agradecer a todos vocês, Anjos que o Grande Pai colocou em minha vida.
Obrigada por todo crescimento que trazem, por toda sabedoria que dividem, e por todo bem que me fazem.
Suas asas são invisíveis, mas embaixo delas, eu descanso das minhas batalhas.

"Se as águas do Mar da Vida, quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai".
Gosto muito desse hino de louvor.
Sempre quando estou numa grande encarrascada, ou numa dificuldade sem tamanho, a letra dela surge na minha mente.
E simbolicamente, estendo a minha mão e a ofereço, para que o Pai de Todas as Coisas a segure e me conduza, até o outro lado da margem.
Tem uma passagem na Bíblia que conta que, logo após o milagre da multiplicação dos pães, Jesus pediu aos Apóstolos, para que entrasse no barco que possuíam, e atravessam até o outro lado, e lá esperassem por Ele.
Ainda havia muita gente, no alto da montanha e Jesus queria se despedir deles, antes de ter com seus Apóstolos.
Enquanto Ele fazia isso, a noite foi chegando e armou se uma grande tempestade.
Seus amigos Apóstolos estavam no meio daquelas águas, e esta começaram a se agitar, e juntamente com a ventania, castigaram o frágil barquinho.
Eles gritavam e chamavam por Jesus.
Então, eis que um homem veio caminhando sobre as águas, na direção deles.
Ora, neste instante, os gritos deles se tornaram ainda mais intensos, e eles pensaram tratar se de um fantasma.
Mas, Jesus os acalmou, dizendo ser Ele.
Ergueu a mão e a tempestade se acalmou.
Mas, Pedro, duvidando, disse:
"Se és Jesus, ordene que eu vá até aí, que eu caminhe sobre as águas! "
"Pois venha! " Disse Jesus.
E Pedro foi.
E ANDOU SOBRE AS ÁGUAS.
Mas, começou a DUVIDAR, e em instantes submergiu e começou a se afogar.
"Salve me! Gritou á plenos pulmões.
E Jesus LHE ESTENDEU A MÃO E O SALVOU.
E ainda lhe deu uma bronca:
"Homem de pouca fé, por que duvidaste "
A FÉ VERDADEIRA NÃO ADMITE NENHUMA DÚVIDA.
A Fé é a ponte que construímos sobre as águas turbulentas da nossa vida.
Ela nos dá poder de andar sobre as tempestades que açoitam a nossa coragem, e nos ergue sobre todas as instabilidades que nos fustigam a alma.
A dúvida é corrosiva.
Ela arranca as pernas da nossa Persistência, e nos arremessa nas profundidades da TRISTEZA, e o MEDO toma conta do nosso espírito.
Você pode andar sobre as águas.
Você pode superar seus problemas.
Segure a mão que está sempre estendida, querendo segurar a sua.
Sinta este poder maravilhoso, que se opera, quando você passa a crer novamente.
Não importa qual sejam as suas crenças.
Não importa como você conceba seu Deus.
Ele é o farol que você carrega dentro do coração.
Ele é a sua luz e lhe confere um poder sem limites.
Afinal, você carrega dentro de si, um pedacinho da essência Dele.
Este mesmo Pai, jamais descuida de suas criaturas.
Alguma vez você já se perguntou, como vivem os passarinhos do deserto Lá, onde apenas se vê o nada, eles sobrevivem, e não padecem por falta de alimentos.
O Pai cuida de suas criaturas.
Como Ele cuidará de você, que é filho amado, nascido do puro amor
Nunca lhe faltará alimento.
Não importa qual seja a sua fome.
Renove o seu espírito, viaje para dentro do pequeno baú, que você guarda em sua alma, onde está guardada a sua FÉ.
Acenda esta luz novamente.
CREIA EM SI MESMO! VOCÊ PODE TUDO, ASSIM ESTÁ ESCRITO.
Não se permita ficar prostrado por muito tempo.
Levanta te e ande sobre as águas.
Verá que a magia da vida existe, e sentirá coisas novas acontecer.
Não importa qual seja seu problema.
Para cada um deles, existe uma solução.
Se Vista de ESPERANÇA, e vá á luta.
Erga seus ombros, coloque a CERTEZA dentro do seu olhar e prossiga a sua jornada.
Está sentindo Seus passos já estão mais firmes e suas pernas passaram a andar mais rápido.
Isso mesmo! Este é você de verdade! É um grande guerreiro, nascido da essência Daquele que tudo pode.
ELIMINE A DÚVIDA, A INCERTEZA E O DESALENTO.
Mas, você deve treinar muito.
Ficar no meio da tempestade, é dolorido, sente se um medo danado, e momentaneamente, perdemos a clareza da nossa visão.
VOCÊ JAMAIS ESTÁ SOZINHO.
Mesmo quando se sente a última das criaturas, abandonada por tudo e por todos.
Recomeçar e reagir depende unicamente de você.
Que tal agora Que tal respirar bem fundo, deixando entrar nos pulmões a FORÇA VITAL, e deixar sair todas as mágoas, tristezas e desesperanças! Respire mais uma vez!
Desejo que jamais deixe de crer, que milagres existem.
Desejo que possa começar no dia de hoje, uma nova fase, renascendo e apostando em si mesmo.
Você é muito maior do que supõe.
Pode muito mais do que pensa.
Creia nisso piamente e vá vencer seus desafios.

METAMORFOSE
Lá vai a feia lagarta deslizando com seu jeito desengonçado por entre folhas e flores.
Ela está sempre apressada, em busca de alimento.
Não percebe o sol que a aquece, a brisa que a toca, nem as belezas que a cercam.
De algum modo ela sabe que tem de ser rápida.
Acumular energia, seu instinto a avisa que seu tempo é limitado, finito.
Então sua forma flácida desloca se sem parar.
Eu fico olhando a, tomada de certa repulsa, controlando a vontade de jogá la para longe de mim, ou, com a primitiva crueldade inerente a todo ser humano diante do feio, esmaga la sob meus pés.
Mas algo em mim se contém.
Ela é tão persistente! Repentinamente sinto me tão parecida com ela.
Penso na minha fase lagarta.
É quando embrenho uma corrida desenfreada na selva do meu cotidiano, em busca de alimento que abastecerá meu EU.
Fase egoísta onde se me é difícil olhar para o lado.
Onde meus sentidos conduzem me como autômato, em busca de acúmulo de energia estagnada, que torna meu espírito obeso.
Mas definha minha capacidade de doar e torna anoréxica minha compreensão.
Tenho fome e tenho pressa! Mas não tenho uma meta, um objetivo ou um rumo.
Nem consciência.
Apenas existo.
Então, das entranhas da minha alma, sinto nascer uma nova necessidade.
Eu não a compreendo a princípio.
É também uma espécie de fome: falta me um complemento.
A pressa sai de mim e achegam se às divagações, começam os questionamentos.
E o mundo que antes era meu limite, torna se cansativo.
Lá vou eu, feia lagarta, construir um casulo, onde, na escuridão permanecerei inerte.

Difícil decisão! Admitir que meu espírito é flácido, gelatinoso.
Não gosto da forma que tenho, não suporto mais ser lagarta.
No aconchegante escuro do casulo onde me encontro, readapto minha visão.
Fecho os olhos, abro a percepção e olho para dentro.
Espio nas gôndolas da despensa de minha alma, avalio os alimentos ali estocados.
Quanta coisa que nunca consumirei! E quanta fonte de energia sadia!
Ei! Eu não preciso de tudo isso que guardei.
Posso repartir, alimentar.
Olhando com mais atenção, vejo que na ânsia de abastecer me, tornar robustas minhas certezas, muitas coisas perderam o prazo de validade:
Tornaram se dúvidas.
Repentinamente o breu torna se luz e posso ver com exatidão.
Ela, a esperança, vem fazer me companhia.
Mas ainda sinto o frio da solidão.
Não posso mover meu corpo inferior, as pernas da minha força de vontade ainda estão atrofiadas.
Começo uma longa sessão de exercícios, reeducarei meu instinto, alongarei minha bondade e estirarei ao máximo os músculos do amor incondicional.
Então, depois de muito tempo sinto uma nova sensação.
Ela sai de mim em forma de uma morna lágrima, deslizando silenciosa pela face resignada da honestidade para com minha condição.
Quero sair daqui, quero nascer de novo.
Adquirirei uma nova forma.

O suor escorre de minha face enquanto rasgo o útero da minha segurança.
Os soluços do choro que não pode ser contido umedecem as finas membranas que me farão adentrar num mundo novo e desconhecido.
E nasço de novo! Sinto dor.
A dor de nascer e saber se impossível retroceder.
Movo os longos apêndices que saem de mim.
São asas! Posso voar.
No afã de recomeçar, recolho todos os meus pertences, quero subir, redescobrir.
Muito rapidamente percebo que não posso levar nenhum peso sobressalente.
Então dou um emocionado abraço de despedida na parte de mim mesma que ficará para trás e o vento brando me leva sem rumo.
Provo o néctar doce da emoção, sinto o perfume da minha nova capacidade.
Sou a persistência de levar a beleza.
Sou a candura de ver um mundo encantado.
Sou a poesia da renovação.
Infinitamente mais frágil, mas serenamente mais sábia.
Meu íntimo avisa me que este é meu último estágio, devo desviar me dos ventos fortes das dificuldades, do peso sufocante do medo da altura.
Embrenhar me neste fascinante mundo do querer.
Eu não tenho nenhum medo de errar.