Eu exagero na alegria – vou me divertindo sem pensar.
Faço tudo errado, caio, dou a volta por cima.
O sorriso permanece, a leveza no semblante também.
Sou feita de flores, sustos e fantasia.
esse negócio de saudade, dói um pouco sim.
Uma dor intermitente que não passa.
Lateja mais quando no frio.
O cobertor fica tão gelado!
Tinha uma blusa
Com teu cheiro no roupeiro:
Blusa suja de saudade
Blusa suja que beijo
e me embriago
me alimento
de desejo.
Riso de Criança
Fico feliz com teu som
Correndo pela casa, me alcançando na varanda.
Riso de criança faz a gente perder o juízo
Faz a gente gatinhar,
Gargalha á toa, pro vento.
Riso de criança é tempo pra descansar.
Um pouco mais de gentileza, por favor – para estas pessoas que ainda não sabem respeitar limites, que ultrapassam delicadas barreiras da decência.
Delicadeza, é só delicadeza o que eu peço – nas relações, nas palavras, nos gestos.
No mundo há amor por tudo.
Ama se muito e com freqüência.
O meu amor, não é menor, nem maior, nem mais bonito meu amor é líquido e transcende o imediato.
Ok, meu amor é pela escrita.