Messias, Vitor

Essa noite, eu gritei tudo que estava preso dentro de mim, sinto me vazio como nunca, e para preencher esse vazio me enchi de vodka com cerveja até estar completamente entorpecido e não sentir o meu corpo, porque com o álcool eu me sinto preenchido.

Não tenho pra quem dar meu amor, então ele é destinado a qualquer um que por acaso queira me amar.

Eu estou desistindo de mim, talvez o problema seja eu, pobre eu.

Depois de tudo que passamos longe um do outro, finalmente conseguimos ser amigos de novo, isso é quase uma vitória pra mim.
Te ver de novo com um sorriso no rosto e dando gargalhadas tem sido a melhor coisa dos meus dias.
Meu único medo é te perder, outra vez.

A baixa auto estima e à falta de propósito tornaram se insuportáveis.

Eu sou uma obra contínua em um quadro, cuja as cores são meus sentimentos que colorem o meu viver.
Todo dia acontece um big bang artístico aqui dentro, uma explosão de sentimentos e de inúmeras partículas de saudade.

Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas.
Malditas palavras mal ditas.

Quanto tempo, né e olha, eu ainda estou sozinho e você está com a terceira pessoa depois de mim.

Minha ansiedade me tirou dos eixos outra vez.
Não há ninguém para segurar minha mão trêmula e acalmar meu coração acelerado.

Eu nunca fui grande coisa, vivo trancado no meu quarto, escrevendo, ouvindo música e me convencendo de que é melhor estar sozinho.
Onde está o amor Me traga vida novamente.
Dessa vez eu não vou chorar.
Preciso aguentar essa rasteira, que a vida me passou.