Menina
Ela chegou Menina, boneca, flor
Caras e bocas, olhares sorrisos,
Na frente sozinha sorria o trabalho aos poucos fazia
E ele pouco entendia do futuro que ali jazia
O olhar se cruzou Nada acontecia
Aos poucos a palavra ecoou,
No silencio de um obrigado
E nas ondas invisíveis do ar
O convite ao teatro chegou.
O sim veio de encontro,
Nas linhas errantes da vida,
O tempo aos poucos parou,
E a peça tão esperada,
Para traz aos poucos ficou.
E naquele primeiro encontro,
À vontade, no oi não cessara,
Os olhos brilhando, ardentes
Como a lua que lhes iluminara.
Ele e ela sozinhos,
Na imensidão que a noite ganhara,
Ele então pediu um Beijo,
E ela tampouco negara.
Os lábios então se tocaram,
Em um veludo, recíproco desejo,
Carne tão doce era a dela,
Provada no toque de um beijo,
Menina, Boneca, Flor
Garota com quem ele sonhava,
Nas noites que então se seguiram,
Até o dia em que se reencontravam.
Aos poucos tornou se comum,
O gosto do beijo tão doce,
Que bom seria a semana,
Se os dias, lindos como aquele momento fosse
Menina, Boneca, Flor..
Ele e ela a todo o momento
Nas ondas invisíveis do ar.
Encontram se todas as noites,
E ele espera sempre ansioso,
Outro fim de semana chegar.