Silêncio:cigarras escutamo canto das rochas
Quimonos secandoao sol.E a pequena mangada criança morta.
de tantos instantespara mim lembrançaas flores de cerejeira.
Sobre o telhadoflores de castanheiroignoradas.
No perfume das flores de ameixa,O sol de súbito surge Ah, o caminho da montanha!
A mesma paisagemescuta o canto e assistea morte das cigarras
Num atalho da montanhaSorrindouma violeta
Uma velha sem dentesque rejuvenececerejeira em flor
Este caminho! sem ninguém nele,escuridão de outono.
do orvalhonunca esqueçao branco gosto solitário
Nesta noiteninguém pode deitar se:lua cheia.
OutonoEmpoleirado num ramo secoum corvo
vento de outonoa silenciosa colinamuda me responde
Move te ó tumba! Meu prantoé o vento do outono.
Brisa ligeiraA sombra da glicíniaestremece