Matanza

Tudo que não presta certamente deixa a vida mais feliz.

Adeus meu bom amigo
Adeus e muito obrigado
Espero beber contigo
No bar que há lá do outro lado

Não me arrependo do que eu fiz
Mas não foi nada do jeito que eu quis.

Hoje as coisas são como devem ser,
E você mesma pode ver
Que a minha vida vai bem melhor

Me sociabilizo até bem, mas sempre que posso evito, porque eu sei que o menor atrito pode um mecanismo acionar.

Não admitimos que apontem nossas falhas
Queremos todo dia tudo isso que a
vida tem de bom

Os problemas são dos outros
Só importa a sua vida, o escárnio é seu comparsa, a falsidade é sua amiga.

Eu nunca disse que faria o que é direito
Não se conserta o que já nasce com defeito

E esse destino que de novo me enganou
Meu primeiro dia livre começou
Comigo em fuga outra vez.

Eles queriam meu futuro diferente
Longe da miséria do meu pai, do meu avô
Mas eu cresci fazendo tudo exatamente
Do jeito mais errado

Nós estamos todos bêbados
Bêbados de cair
E todos que não estiverem bêbados
Dêem o fora daqui.

Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor

Tá fazendo o que em casa Por acaso está doente Ver TV é deprimente, não tem nada mais sem graça.

Eu não preciso que ninguém venha atormentar meu juizo, eu não tenho mais a menos paciência pra isso.

Muito me embrulha o estômago ler os jornais
Talvez seja pra humanidade tarde demais