"Eu tive muita raiva de ser a narradora de uma história que eu não controlava mais.
Você podia ter me poupado da sua autonomia, mas saiu, no meio do parágrafo, atravessando as ruas, saltando minhas vírgulas, tropeçando minhas aspas, desrespeitando meus parênteses."
"Tua ausência é tão presente que é pessoa e me abraça."
"Quando você me contou que havia um abismo no seu peito, um buraco no seu coração, eu tentei visualizar abismos e buracos E vi muito coração dentro deles."
(Um outro ângulo.)
"E um raio de sol espancou minha tristeza.
(Porque se a vida nos ressente, também nos restaura)"
Eu não tenho medo do amor.
Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele.
Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências.
Estou com sede de mudanças,
mas não quero arrastar os móveis,
nem desentortar os quadros.
Quero desabitar meus hábitos.
A vida nunca me tirou além do suportável,
mas eu só descobri isto quando superei a perda.
(Vida que segue Aceito e Agradeço)
( )e nós que morávamos um no outro, ficamos sem casa.
Perdoe a falta de abrigo, é que agora eu moro no caminho.