Eu, ciúmes Sei que nunca vai ser meu.
Não lhe gerei, então não és meu.
Não gerei esperanças, então nunca me pertenceu.
Eu lhe dou a chave da felicidade que não está comigo.
Não, não vou almejar mentiras em troca de noites tranquilas, bem sei que as noites são perturbadoras mesmo, talvez eu as tenha escolhido assim, e você longe de mim, longe dos meus olhos.
Pode ir, não quero saber nada a seu respeito, porque provavelmente leve um susto daqui a uns dez anos, sabendo de uma trágica notícia sua (irei sentar e chorar).
Espero que não tenha sido afogado por sua raza alma.
Durante um bom tempo irei pensar se tudo seria diferente se estivéssemos juntos, mas estar ao lado não significa pertencer, e vou ser déspota, nunca pertenci a ninguém, nem mesmo a você.
Vá, pode ir! Abro mão da sua raza presença, pois costumo ser intensa e pessoas amenas sinceramente podem partir sem mim, podem sair e conhecer outras pessoas.
Sei que jamais conhecerá alguém como eu, sei também que "essas" não serão tão inspiradoras e te farão digno em poesias.
Talvez você até leia ela, leia e parta.
Sigo eu, colorida de verdades, e você (nu)de sentimentos.