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MARIA LUIZA DE SOUZA

Existem aqueles momentos que tudo parece sem sentido, a gente parece perder o chão.
Que a gente fica meio perdido e não sabe mais tomar uma decisão.
Que a nossa vida parece nem pertencer mais a nós mesmos.
É nesses dias que a gente não sabe o que faz, que tudo vem para tirar nossa paz, que todos parecem bem e felizes menos você, que a gente costuma perceber que o que realmente importa é o amor que já existe e vai permanecer.
Ninguém é obrigado a reciprocidades, a ter as mesmas vontades, a amar na mesma intensidade.
Só sejamos justos e não deixemos o carinho adormecer porque morrer, é fato, não vai.
Tudo que é intenso demais tem o costume de te marcar a alma e daqui uns anos vira lembrança doída que te tira a calma.
Pedaços de nós que vai ficando pelo caminho e certamente nos renderão os “se’s” de ocasião.
Se eu tivesse feito isso Se eu pudesse ter feito aquilo Valorize os que estão e não deixe os que fazem questão de ficar de lado.
Não porque um dia você irá precisar, você sabe melhor do que ninguém que o valor das pessoas não está na utilidade que elas têm.
E a verdade Todo mundo vai sempre te cobrar felicidade, mas ninguém vai te dar a liberdade para que você seja plenamente feliz.
Mas, não quer dizer que por isso, sorrir seja impossível.
Não é falta de amor talvez, seja até o excesso dele.
Sejamos gratos, no fim, tudo tem realmente um motivo de existir.
E quando nada fizer sentido me abrace.
Porque no abraço a gente se encontra.

É um emaranhado de sentimentos como uma ninhada de gatos brincando em novelos de lã.
São sorrisos que confundem, olhares que iludem e abraços que derretem o gelo de qualquer coração.
Os tremores vêm da alma acompanhados de risos de canto de boca que comprovam a aprovação.
É um pensar incessante, inquietante, imprudente, por vezes.
A imaginação é a principal responsável pelos encontros, tantas vezes insanos.
Sem protocolos, sem horários marcados, sem pudor.
E nem por isso parecemos obscenos ou vulgares.
É um gostar completo que engrandece, valoriza, exalta.
É um sistema complexo com linguagem em códigos e mensagens subliminares.
É um jogo que prende a atenção e te faz querer arriscar cada vez mais.
É a ansiedade da chegada combinada com a adrenalina disparada quando se observa ainda que de longe, ainda que por uma fração de segundos.
A alteração cardíaca, arrepios do começo da coluna até a nuca e um intenso brilho no olhar.
A maior dúvida diz respeito ao gosto do beijo e as preliminares que ele pode alavancar.
A voz é uma doce melodia e o cheiro tem notas que remetem ao orvalho pela manhã.
É um pensar reflexivo, um querer compulsivo, algo que não é possível explicar.
É desejo, puro.
É um querer alternado do toque aveludado das mãos com a firmeza do pegar apertado que marcam a pele e esquentam os corpos de dentro para fora como a explosão de um vulcão.
A confiança do andar de mãos dadas, a sensibilidade do escutar as batidas do coração.
A sutiliza das caricias sem pressa que parecem o esculpir de corpos feito com a delicadeza de um velho artesão.
Não se trata de uma relação idealizada, estereotipada, cheia de protocolos para seguir.
Mas, da liberdade aliada à plenitude da felicidade.
É caminhada despretensiosa pela costa e gritos sem sentido pela montanha só para ouvir o eco retornar.
É o apagar das luzes e o iluminar das estrelas na areia em frente ao mar.
(Continua) ⬇️⬇️⬇️
maluemfloroficialÉ ter tempo para contar e memorizar cada sarda das costas, desenhando com as pontas dos dedos paisagens imaginarias, é não ver o tempo passar.
É se interessar por todos os assuntos que podem fazer parte das conversas de corredor e até estuda los para se posicionar melhor em algum dialogo casual.
É sonhar com beijos molhados no pescoço e confissões sussurradas ao pé do ouvido.
O passar dos dedos entre os cabelos e o estalo do brinde das taças que compartilham depois de tudo um bom vinho.
O gosto dos chocolates e morangos divididos através dos beijos.
E com o apagar das luzes, suor, sorrisos e gemidos contidos.
No imaginar nos encontramos, nos escondemos, nos descobrimos, nos amamos e ali, amantes platônicos permaneceremos.