Na teoria, quem não acredita em Deus deveria dar ainda mais valor ao nosso material biológico, já que a condição humana pura e simples deveria ser o norte para nossos direitos fundamentais e nossa moral.
Sem religiões no meio, temos que definir o que é humano através da ciência bruta, e conforme qualquer estudo com um mínimo de senso diria, um feto é um ser humano nos seus estágios iniciais de formação.
Não importa sua crença, um aborto é um humano descartado.
Esse humano apenas teve seu crescimento interrompido, assim como aconteceria se matássemos um bebê ou uma criança.
Não adianta.
Nem a religião, nem a ética e nem a ciência podem concordar com o aborto livre e desimpedido como forma de controle de natalidade.
Isso é a relativização da vida, de forma monstruosa, egoísta e burra.