Em toda a minha vida depois de uma despedida, eles nunca olharam pra trás.
Eu sempre fico encostada num muro fitando seu caminhar e sumir com a distância na esperança de que olhem pra trás, na esperança de um aceno, um delírio, um deleite,
um sinal de hesitação ao partir.
Ninguém nunca olhou pra trás.
Exceto ele.
Tão simples e intenso.
Tão humano e tão extenso.
Comum e desconhecido.
Meu amigo,
quero te ver de novo olhar pra trás.