Luís Henrique Bignotto

Se todos os anônimos como eu tivessem a empáfia que tenho ao crer no meu êxito em tudo que almejo, nossa coletiva presunção seria a dádiva e o labor do mais forte exército de desconhecidos que o mundo já presenciou.

A tristeza compõe a gênese do seu caráter, aprender a sofrer ensina encontrar a felicidade.

Saber sofrer é aprender padecer com resignação a injúria que foi imposta, por mais dolorosa a sensação da perda de quem gosta e de chorar a seco a própria fragilidade frente ao irremediável.
Seja egoísta com sua dor, não divida esse fardo para aliviar o peso dos ombros, deixe os calejar.
Ele é de sua propriedade, de uso único e exclusivo.

Sofrimento é o nome dado ao período concedido a você para que possa passar mais tempo consigo mesmo e poder finalmente escutar as suas verdades que abafou de tanto se esquivar.
O fel desse flagelo concede a oportunidade de sentar se junto aos seus medos, angústias e frustrações com o propósito de moderar enfim o debate sobre seu rumo.

É uma pena ver alguém adorar aquilo que tem ódio apenas para não deixar de ser adorado pelas pessoas que odeia

Reconhecimento é o nome da metade do caminho percorrido rumo ao sucesso.
Faz brotar a confiança e é essa que faz por compelir os lânguidos passos da marcha.
A crítica infundada é inerente ao mérito público, mas se já concebida como trivial, o desdém a esse julgamento incitará a certeza do propósito.

Não deve se lamentar pelas perdas ou sofrer com as decepções.
Cada pequeno revés nada mais é do que o fragmento de uma grande conspiração, perfeitamente arquitetada pela vida a fim de fazer com que algo muito maior aconteça.