Barco de papel
E então descobri
Que é assim a vida
Um barco de papel
Velejando pela eternidade
Ela pode ser leve
Se permitir se sentir o vento
Pode ela ser densa
Se você não compreender o valor do tempo
Pode ela ser dança
Descompassada pela maré da existência
Ela pode ser criança
Se vivida com pureza e inocência
Com elas, posso ser livre
Sem elas posso estar amargo
Só não me tire das águas da vida
Pois então estarei farto
Pois se o mar é minha morte
Eu aceito como quem sabe
Que no meu barco de papel
Está escrita a história que me cabe