"O céu enfurecido vomita raios
Pra que olhar pro céu
A pequenez é o palco
Ostentação barata vibra um simples mortal
Não enxergam além do que burrices virais"
"Cantei demais, como se eu fosse eu
Trocando ideias do passado que é hoje
Já vivendo o futuro que te contei"
Ei moça formosa: Caia no frevo, dance mais, não vá embora..
Não minta, Aurora, Felicidade não tem preço, não tem hora.
"Todo dia quando acordo é a mesma coisa
Meus problemas, minha chefe, minha televisão
Estou sempre atrasado, tomo banho a coxas
Chamo a minha rainha pra medir minha pressão"
"Com tanta gente diferente
Desigualdade social
Refeito em ambição humana
São pedras desse matagal
E nós aqui com giz na mão querendo a solução"
"Um cano pra roubar meu cano
Às vezes me pergunto por que cruzei o oceano
Vida que segue"
"Somos uma vida, vida de sonhos
Sonhados, pesadelos vividos
Voamos livres sobre o brilho de todas as coisas,
Engaiolados no arbítrio de nossas escolhas"
"Sonhar nos aproxima do encanto
A vida é pouco para explicar
O fim nos faz voltar a ser criança
Pra fazer o som da vida imitar
Encontrar a esperança
De encontrar
Uma estátua na dança
Poder falar
E dizer que nada disso aconteceu"
Não sei quando multiplico estou dividindo
Entre o Azar e a Sorte, a Vida ou a Morte
Entre o Feio e a Certeza, Duvida ou Beleza
O meu estado civil é motociclista
Às vezes só minha jaqueta pra me aquecer
Highway to hell do meu coração
E ouvir uma canção
Aquela canção: Born to be wild, Born to be wild