Leandro M. Cortes

É que de vez enquanto o silêncio grita aqui dentro: Saudade de você! É repetitivo e clichê, mas dói viver de memórias e projeções.
Mas como dizem: O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 coríntios, Cap13, 7).

Andei por tantas ruas,
Vivi tantos amores,
Deixei lembranças e
Vivo de saudades.
Reguei alguns sonhos,
Tantos outros partilhei,
Muitos nem nasceram,
Pela ausência do amor.
Não acumulei riquezas,
nem vivo na pobreza.
a viva me fez nobre.
Sou simples por natureza.

A covardia não é a ausência de coragem, mas sim uma questão de equilíbrio e prudência.

O certo é que viveremos eternamente de frágeis memórias e prolongadas saudades.

A saudade é uma impecável e indigesta sensação de vazio preenchido.
Uma intransponível ponte dividindo dois mundos.

Perdoe me por minhas ausências, até eu precisei me perder para poder me encontrar dentro desse abismo que nos separa.

Do meu rebanho de pensamentos
Me fugiu um, maldito seja.
Seu nome Saudade! Bendito
Seja aquele que ainda que,
Que perdido, encontra o
Caminho de volta para o coração
Daquele que o alimentou,
Mesmo que para expressar
Um mínimo de gratidão.

O que nos afasta um do outro não é a falta de amor, mas a ausência de dialogo.

Às vezes o que te falta não é coragem é ausência de atitude.
A tal iniciativa da qual falávamos, lembra

ausência de coragem cria esse muro invisível chamado medo entre você e o mundo.

E vivo com aquela coisinha pequenina batendo forte à porta do coração.
Como é mesmo o nome Saudade!

Vez em quando sinto saudades de mim, de você, de nós e tudo que poderia ter sido e não foi.

Um amor não se mede pelo tempo que durou, mas sim, pela intensidade da entrega e pela saudade que deixou.

A saudade é um ente, um amigo, um amor que não tem idade.
É uma presença que parte cedo demais.
É uma ausência que nos abraça diariamente.
É o sonho que ressuscita recordações e nos brinda com lembranças e memórias ainda quentes da noite anterior.

De repente deixa de ser amor, deixa de ser prioridade, deixa de ser saudade.
Deixa de ser uma possibilidade de felicidade.
Deixa de ser história, deixa ser a próxima linha, o próximo parágrafo, o próximo capítulo, a próxima vírgula e se torna o ponto final.
Deixa de ser o livro de cabeceira e se torna em só mais um livro nessa biblioteca interior.