Viceje!
Viva o Verde verdejante
Viva a Vida vivida
Vívidos!
Porque do verde
Depende a vida.
Verdes vales e ramas!
Berço dos ninhos
Das “aves tagarelas”
nas “Velhas Árvores” de Bilac.
Raiz da primavera
De flores belas
Colírio dos olhos
Colorindo o ar
Abrigo Refresco
Do homem, bicho
Da seda, das feras
Namorados dos ventos
Descanso dos rios
Descaso dos homens bicho
Que os aprisionam
Nas celas
De suas ganâncias.
Enjaulam se
nas suas ignorâncias
E se esquecem
De cuidar de quem
Nunca deles se descuidou.
Ignoram a importância
Do viver do verde
Do verde, do viver.
Espancam a natureza
E me fazem chamar
Florbela Espanca
Para ajudar a clamar:
“Árvores! Corações, almas que choram
Almas iguais à minha, almas que imploram
E tu
O que vais fazer