Não importa a cor da pele,
Se a cor do sangue é a mesma,
O vermelho que corre na veia do branco
É a mesma que corre na veia do negro.
Cada brincadeira racista,
É "Oi neguin".
E ele lá, fingindo cumprimentar,
Chegando em casa, deitou se no colo da sua mãe
E começou a chorar
Não sabia o que fazer, ele queria se matar.
Olhou para o céu e disse:
Deus, venha me ajudar.
"Esse menino é bom, vou lhe abençoar."
Passou se dois anos e o "Neguin" graduou,
Hoje é advogado e sua família honrou
E os "branquelos" que tanto o zuavam
Deus os castigou.