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Julianna Galvão

Descobri que te amo, e que é amor demais.
Talvez seja amor para a vida toda, talvez seja amor demais para resultados positivos de menos.
Na negatividade existente entre nós, jamais incluirei os nossos bons, aliás, maravilhosos momentos.
Rimos demais, brincamos, nos transformamos em pessoas diferentes como se faz no teatro, vivemos dias de paz, dias magníficos e memoráveis, nossos beijos, ah, nossos beijos Sinto me mais leve, e até mesmo sufocado quando os lembro.
É a forma pela qual eu não me importaria de morrer sufocado, simplesmente porque me tiram o ar, e ainda assim rejuvenescem me.
E também sou mais jovem ao seu lado, sou mais bobo, sou ciumento demais, porque eu faço questão de te chamar de minha.
Você é minha, não há mentiras nessa questão, eu sou seu e você é absurdamente minha.
Minha menina, minha mulher, minha bebê, minha razão, minha alegria, minha neném, minha princesa, minha rainha, minha e por muito tempo completamente minha.
Haja adjetivos para descrevê la, haja palavras para definir esse carinho que somos nós.
Portanto, esse mundo bolha que construímos é uma espécie de refúgio, de tudo e de todos, da imperfeição que é o mundo de guerra, de mentiras e duvidas.
Somos a certeza, não é É, se fossemos assim como somos para mim, também para você, a resposta não teria demorado mais de um minuto para pular da sua boca.
Demorou, e como demorou.
Mas você mesmo cambaleando disse me que sim, que éramos a certeza.
Respondeu me com um suspiro mais duvidoso impossível, gelada de incerteza, com os lábios secos e da cor natural, sem o sempre presente brilho de cereja.
Em diante, todos os dias, hesitei.
Pergunto me se realmente já nos considerei uma certeza, ou se apenas gostava da fonética da palavra.
Pois, não há quem duvide que "eu te amo" e "para sempre", soam muitíssimo bem aos ouvidos.
Ainda somos Ainda nos amamos como um dia já Um dia nos amamos, afinal Já não sei mais de nada, e você já não é toda minha.
Você é acima de tudo, uma duvida.
Já não sei se foi um passo na frente do corpo passar tanto tempo te amando, já não sei se eu já fui seu por inteiro, e sinceramente, acho que as minhas amigas que você sempre implica, nem são tão ou apenas amigas.
Eu as perdi, sim, as perdi.
As perdi, pois cego de amor, as troquei por ti.
Todos os sorvetes, cinemas e fotos, mudaram de dias, adaptaram se aos seus, assim como eu.
Passei a ser integralmente seu, e me perdi.
Foi tudo para me perder Não sei.
Para e com elas, hoje encontro mais reciprocidade, mais amizade, e mais tarde, duvidarei o seu nome.
Você se chama mesmo assim, princesinha E o para sempre E o infinito E o que juramos tantas e tantas vezes, com as estrelas de prova, com os coraçõezinhos nas portas, cadernos e braços E os teus abraços Oh Deus, como farei para esquecer me dos teus braços que inúmeras vezes foram molhados de lágrimas minhas, foram forçadamente sujos de tinta, braços que ficaram suados com o meu suor por conta da pressa de matar a saudade, que não suportava esperar um banho depois da partida de futebol.
Como encontrarei alguém com a capacidade de acalentar me com um olhar, e pior, quero dizer, e melhor, com a capacidade de me fazer dependente por completo de um beijo na testa que tudo cura Quem serei eu sem você Serei alguém Novamente, não sei.
Assim como não entendo como há duvidas de que te amo, se sempre duvido de como prosseguirei sem você.
Mas de qualquer modo, eu gostava mais da certeza do início, mesmo que errônea de minha parte.
E é por isso, única e exclusivamente, que irei livrar me de ti.
Do amor, das esperanças, dos cheiros, dos gostos, dos lugares, das tentativas, das lembranças e quase essencialmente, de quem me tornei para encaixar me nos teus padrões.