Tenho o necessário, básico para viver, não tenho pouco e nem muito.
Tenho uma família que me ama, tenho uma família que amo, tenho bons amigos, velhas e novas amizades, em mútuo movimento, enquanto alguns saem de minha vida, outros entram.
Não tenho muito dinheiro, não tenho pouco, tenho o ideal, a quantidade que me faça satisfeito, mas a quantidade que me faça batalhar.
Nunca fui de muitos amores, mas também não tive poucos, não sou do que faz sucesso unânime, nem o que é fracassado.
Sou normal, fico triste as vezes, mas me considero feliz.
Creio que a felicidade não está na totalidade de dias felizes, não preciso estar sorrindo todos os dias para ser feliz, nem preciso estar chorando todos para estar em depressão profunda.
Sou feliz porque me contento com que tenho, busco mais, não por ganância, ou algo a mais como dinheiro e mulheres, mas por amor, por amor próprio, por amor alheio, por um amor que seja cíclico como o de família, ou linear como o de uma mulher.
Acho que o que buscamos cada vez mais, que lutamos dias após dias, seja nosso objetivo claro e determinado, ou seja sem ele mesmo, não é o sucesso, não é a fama, mas é o amor, podemos ser fartos ou famintos, felizes ou infelizes, mas se temos o amor, em suas mil faces, temos tudo, somos tudo, nos completamos e alcançamos com êxito, qualquer objetivo, seja claro e explícito, ou confuso e implícito.