Ao conferir meu coração as estrelas
Entreguei a minha carcaça ao léu
Meu sorriso, o mesmo, sem tê la
Amargurou enlaçado em um arpéu
Melhor então apenas te sonhar
E cantar os parabéns sozinho
Fingindo teu corpo acarinhar
A semi morte brindar de vinho
Morre se em vida em cada estação
Vendo o quanto poder tem o homem
Ascendemos até poder mais e então
Nosso próprio poder nos consome
Ó, Pai dos seres inconformados,
Não perdoai! Eles sabem, sim
O que estão fazendo!
Abri a rolha do vinho e do choro contido
Pensei em gritar seu nome, fazer alarde
E rolei bêbado no tapete, como contigo
A campainha tocou Não sei Já era tarde!
Seu gáudio é o meu objetivo
É madame e ainda é menina
E digo agora aos ventos
O anjo é a minha genetriz!
Mamãe Eu te Vivo!