Oh minha morena, de olhos escuros,
Tão escuros que me fizestes cegaste por ti.
Cabelos, cabelos estes, que um homem almejaria tocar lhes.
Pele macia, macia de ruim, de uma carioca que de longe, bem se queria sentir.
Lábios de coração, repleto de carinho e paixão, que só esbanjava solidão.
Pés de princesa, delicados por natureza.
Aroma de mulher guerreira.
Mãos virgens, de harmonia acolhedora, que um dia tocais me.
Sotaque relaxante, aos ouvidos de um jovem apaixonado.
Na noite escura debaixo das estrelas, entre elas pairo.
E o que somente vias, era unicamente a ti,
Minha morena.