Vejo pessoas dizerem que amam sinceridade, que preferem que digam verdades duras a mentiras doces, mas a verdade é que ninguém e quando eu digo ninguém, é ninguém mesmo está preparado pra ouvir todas as verdades.
Primeiramente, a verdade dói.
E a verdade só se torna verdade quando ela vai de encontro com o que a gente pensa, sente ou faz.
Não quero dizer com isso que é melhor a falsidade.
Não.
O que eu quero dizer é que “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal”.
Às vezes, perguntamos a alguns amigos o que eles acham de nós, do nosso jeito.
As meninas costumam pedir opiniões sobre as roupas que estão vestindo.
E se a opinião dada for de encontro com o que a pessoa espera, a sinceridade, nesse caso, vai fazer um estrago imenso na pessoa, provando assim que muita sinceridade machuca da mesma forma que pouca verdade ilude.
Ser sincero requer prática, requer deixar os medos de lado e expor sua opinião sem receio de julgamentos, mas é claro, tomando cuidado para não magoar a pessoa.
Existe sempre um meio de fazer isso.
A verdade pode ser dita de várias formas, pena que a maioria das pessoas escolhem justamente àquela forma que deixa mágoas profundas.
A verdade pode vir acompanhada de um conselho, de uma palavra amiga, amortecendo assim a queda do ego da pessoa.