J. Ricardo

Amar
Amor é o que o diz o olhar.
O absurdo de nascer cada vez que os apaixonados se olham cúmplices e permanecerem os mesmos.
Amor é o incomum que encontramos dentro do outro; aquilo que o difere dos demais humanos.
Pois amamos para sermos únicos, irrepetíveis.
E só no amor somos capazes de tornar alguém singular, único entre bilhões de outros seres humanos.

O amor não tem fronteiras, acontece.
É um marco eterno; não teme o tempo ou circunstâncias.
O amor vence tudo!

Não pode haver amor sem um olhar que sorrir.
Sem uma história que nos alegre, que admiramos e sentimos fortaleza.
A família é o dom de saber ser forte, pronto para as maiores tempestades e sorrisos simples.

A vida nos exige valentia; aliás, Fernando Pessoa já nos falava isso da Felicidade.
Valentia para acolher os desertos.
Valentia para fingir que os códigos vazios que tentam nos vender nos bancos de escolas e púlpitos religiosos são de algum serventia real.
A verdadeiros críticos, servem como material do pensamento.
Fingir, mas na alma lutar para fazer da vida algo grandioso que muitas vezes é guardar sorrisos, Colecionar abraços e nunca esquecer uma palavra que nos despertou para a alegria sincera e verdadeira.
A vida nos exige valentia.
Tornar se um amigo de nossas escuridões, jamais um algoz que faz mais inferno em nós.
Procure se aproximar de si mesmo, de seus medos, angústias, tristezas, isso, isso meus caros, é vida acontecendo.
As montanhas são imponentes porque silenciosamente batalham nas suas profundidades.
A vida existe valentia.
Não se despeça de suas inquietações, nem as disperse.
Queira as! Mergulhe nelas e descobrirá quão grande és! .

TRISTEZA E SONHO
Há dias em que lutamos tanto para chegar ao jardim e não encontramos flores; a tristeza nasce em nós e cresce na alma; até as folhas perdem a cor e a terra, antes úmida, nos olhos se torna árida.
É preciso, então, outra grande luta para não perder ao menos as lembranças dos dias floridos, do espírito sonhador de flores.