Janelas fechadas, colchão no chão, nublado e chuvoso, o relógio parece calmo demais, lento demais.
Nunca sei o que acontece em seguida, desconfio nunca desejei de fato saber.
As manhãs passam depressa, a noite me arrasto em pesadelos e não tenho prazer algum em está acordada.
Tudo está parece flutuar, a gravidade parece ter tirado férias, exceto a mim, continuo caindo, continuo caindo.
Tudo é sempre incerto, em todos os lugares que olho, tudo está desordenado, não nunca está no lugar que deveria estar.
De todas coisas me deixam acordadas a noite, me tiram a paz durante a espera da fila do banco, a brisa úmida dos dias chuvosos, as folhas que caem da arvore no meu quintal, a dose dupla do café que não consegui tomar, todos os pequenos prazeres que compartilhei, partiram junto a ele em sua mala abarrotada de lembranças de manhas ensolaradas.