Ismar Viana

Se não é capaz de reconhecer os seus erros, dificilmente se relacionará bem com o seu semelhante.
O sucesso nas relações interpessoais é passagem obrigatória para uma bem sucedida vida pessoal e profissional.

Por mais relevante que seja o interesse, por mais necessitado que seja o indivíduo, ainda há aquele que, por mais interessado ou necessitado que aparente ser, não permite que a dignidade se sobreponha ao interesse, nem cede diante da necessidade.
É temerário e equivocado acreditar que a humildade, a necessidade, por si sós, elidem a dignidade.

Bons momentos devem ser compartilhados com pessoas por quem nutrimos sentimento de admiração e respeito.

A admiração e o respeito são pressupostos básicos da boa convivência.

A infelicidade pode residir na incapacidade de enxergar que a nós tem sido oportunizado o pleno acesso aos diversos motivos que reputamos imprescindíveis ao alcance da felicidade.
Há os que “com nada” consideram se felizes, assim como há os que “com tudo” consideram se completamente infelizes.
Isso explica o motivo pelo qual a felicidade não depende unicamente do ter.

Ter todos os motivos para ser feliz sequer é um indicativo de felicidade.
Há quem não tem nenhum dos supostos motivos para ser feliz, mas assim se considera.

Acreditar que tem todos os motivos para se considerar infeliz é tudo de que o indivíduo necessita para afastar a verdadeira felicidade.

Ninguém consegue reproduzir com tanta fidelidade uma situação senão aquele que passou por ela.
É que uma história verdadeiramente bem contada é aquela que foi vivenciada por quem conta.
Isso nos permite chegar à conclusão de que a intensidade da alegria ou do sofrimento alheio pode até ser imaginada, mas não há como ser sentida em sua plenitude.

Ninguém pode aferir com “tanta propriedade” que algo é bom senão aquele que conheceu o lado ruim.

A multiplicidade de oportunidades quando perdidas ou mal aproveitadas pode ser tão angustiante como a ausência delas.

Nos dias de hoje, aquele que não perceber que o poder é mero exercício de competência, não podendo dele abusar, suportará as amargas consequências pela falta de lúcida e lógica percepção.

Viva integralmente cada momento dessa ligeira passagem pelo plano terreno, aproveitando cada minuto de alegria, sem pressa de retorno.

O sucesso precedido de esforço, via de regra, é duradouro.
É que aquele que já conheceu o dissabor da derrota não permite que o sabor da conquista venha a se esvair por qualquer motivo.

Se o evento morte realmente interrompesse os vínculos de amizade, não chamaríamos de amigo àqueles que já partiram para outro plano, mas que, em vida, foram nossos grandes amigos.
A amizade continua, ainda que não fisicamente materializada.

É cada vez mais difícil tornar perene o exercício de uma liderança numa sociedade em que todos se julgam detentores das melhores ideias.