Hoje acordei com saudadesDo tempo que era criançaVeio me à lembrançaAs brincadeiras saudáveisQue hoje, já não se vêApostávamos em corridasContávamos histórias Agarra agarra esconde, escondeCabra cega, no recreio da escola,A brincadeira de roda, saltar à corda..Que saudades saudade.!
Se eu fosse poetisa Morreria de saudade De saudade de todos os poemas escritosVoava por terras de PortugalSerrasMontesRiosNas asas do ventoPercorria o mar sem magoasPisaria a areia branca finaCobriria de cetim o firmamentoDeixava que a nostalgiaMe desse os aromasPerfumados das giestasRosmarinhoJasmimAlecrimRosasOrquídeasSe eu fosse poetisa o meu coraçãoContinuaria a ser teuComo sempre foiTu serias o ventoO calorA brisaSe eu fosse poetisaContinuava a ser uma simples camponesa!
Na penumbra da dor Senti senti muita saudade Escrevendo poemas Onde colhi as flores mais belas Do meu jardim por abrir Senti a quimera Do desejo Acordei na Primavera Verde verde de esperança Os nossos sonhos correram Onde as ilusões Fazem castelos no ar A voar de nostalgias Como nunca ousei fazer Numa cadeira vazia Naveguei Naveguei e esqueci me da dor Nas vinhas plantadas Nas asas da madrugada Dei asas ao pensamento Lavei o meu tormento Deitei a saudade Nas ondas do nosso mar O nosso sonho Tornou se em desilusão Fizemos um porão Do nosso navio no cais Nas ondas do mar vadio Onde deixamos os desejos Com o calor e a saudade Demos beijos ao sabor da ilusão.!!
Não me perguntes não perguntes Como me sinto amor Só sei que estou triste e cansada Preciso de espaço de tempo Do silêncio do nosso quarto Das janelas fechadas sem sombras De lugar vazio na noite De palavras mudas Onde bebi um copo de vinho azedo Mas queria beber contigo Uma taça de vinho doce doce Como o nosso amor Colher te agora no meu regaço Um silêncio reconfortante Lençol de linho macio no nosso recanto Eu dou me inteira e quero te Quero te por inteiro Corpo todo meu cama desfeita em paixão Na penumbra da tua ausência Memória do teu rosto Não quero meios abraços afagos verdades ou beijos Quero tudo amor não me perguntes Porque tu já sabes amor..!!
Os meus filhos são As minhas flores os meus amores Amor em tê los Prazer em vê los crescer Quero deixar para os meus filhosAs saudades da minhas tatuagensA recordação das minhas lutas Somos filhos amados Somos pais Somos partes de um passado De um presente..Somos avós e netos carinhosos Os meus braços são ninhos de ternura Onde dormem Sonham e jamais esquecem Amar os filhos é enfrentar desafios Combater desigualdades Fazer inúmeros sacrifícios superar Superar imensos obstáculos Amar os filhos é esquecermo nos por vezes De nós próprios para que nada falte a eles.!
Estou cansada Triste De sorrisos forçados Conversas onde ninguém ouveOu quer ouvir Onde todos queixam se e ninguém tem razão De máscarasDe fingimentos Mentiras Choros Paranóias De aparências ilusórias Realidade construída De sonhos.Desilusões Da crueldade E da curiosidade mórbida alheia Orgulhoso desmedidoSem vergonha Estou cansada de gente falsa Sem sentimentos !
Olho para mim Talvez para trás a dor passouO vazio é como um deserto.Sem vida que seca todos os dias.As noites virão para ti em silêncioOlha mePede meProcura meNo desespero da minha partida.Nas palavras de consolo.Pelos cantos da casa.Nos passeios de mãos dadas.Nas noites de lua cheia.No perfume que ficou.Nas roupas da nossa cama Dos nossos jantares.Dos olhares..Nas tuas lembranças,No teu passadoO meu passadoNas minhas lágrimas que ainda não secaram.No desejo que sinto da tua boca.Dos abraços fortes e sinceros!
Nasces te em mimÁgua pura centro da almaNoite escuraSilenciosaCalmaGota frágilCorrente de uma cascataÁgua que lava meSuave caríciaPedaços do meu serLago de águas tranquilasAfagas me e adormecesGrão de areiaPedaço de fraga perdidaVagueado à derivaLágrimas do teu rioLetra vaziaEssência das palavrasFrases sentidas por páginasDerramadas neste oceano imensoCorrente que há de fazer se ao mar.!
Amo teDesde sempreEssênciaDo infinitoCom a carneToda a almaCom tua presençaA minha saudadeCom o vendavalA todo instanteToda a minha eternidadeSimples com a emoçãoSem segredoSem medoAntes do desejoSimplesmente amo te!
Não choresPelas rosas que têm espinhos.Pelos erros que cometeste.Pela morte que espalha o prantoSolidão que derrama o contentamento.Angústia de quem vive um momento.Pensamento escrito numa noite sombria.Flor dilacerada ainda no coração!