Tudo é real,por que tudo é inventado.
outrarteo ouro esboçodo crepúsculo
há qualquer coisa no aralém dos aviõesda Panair
o bambual se encantavaparecia alheiouma pessoa
na barra sul do horizonteestacionavam cúmulusesfiapando sorveret de coco
O rio não quer chegar a lugar algum, só quer ser mais profundo
os aloendrosem filanos separavam do mundo
Qual o caminho da gente Nem para frente nem para trás: só para cima.Ou parar curto quieto.Feito os bichos fazem.Viver o senhor já sabe: viver é etcétera
Sertão: estes seus vazios.
Amor vem de amor.Digo.Em Diadorim, penso também mas Diadorim é a minha neblina
Rede é uma porção de buracos, amarrados com barbante.
O corpo não traslada, mas muito sabe, adivinha se não entende.
Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniÃES
Mas também, cair não prejudica demais.A gente levanta, a gente sobe, a gente volta.O correr da vida embrulha tudo.A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.O que ela quer da gente é coragem.
Pãos ou Pães é questão de Opiniães.