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Giulia Staar

E se eu soube se que tudo ia me trazer até aqui E se eu soube se que ser eu mesma desde inicio teria bastado E se eu soube se que você na verdade era o certo para mim E se eu tive se me tocado, e olhado para direção certa, enquanto tentava de tudo para conseguir fixar na errada Você era o certo, mas apareceu numa hora tão errada Eu devia ter percebido que quando você me irritava era para me ver brava, você gostava disso.
E que quando você me acusava das coisas mais doidas do mundo, era para me ver parecendo uma louca, e que quando você puxava sempre meu cabelo era para chamar minha atenção de alguma forma Eu devia ter percebido Quando você sorria para mim não desviava o olhar nem por um segundo.
E quando você me ouvia falar descontroladamente e fingia concordar com minhas besteiras era para me agradar, e que no dia em que eu chorava sem saber o motivo você fazia questão de me dar milhões de motivos para sorrir, ria das minhas piadas mesmo sabendo que elas não haviam sentido algum, você gostava de mim, pelo que eu era, sem mesmo eu tentar ser algo que valesse apena, você gostava do meu sorriso mesmo ele sendo meio amarelado, você gostava dos meus olhos mesmo insistindo que eles eram assustadores por mudarem de cor, você me achava bonita sem maquiagem e fazia questão de deixar isso sempre claro, você gostava de mim mesmo sabendo o quanto eu era atrapalhada e emburrada, você gostava do meu humor inconstante, das minhas crises de riso, mas fazia questão de dizer que me achava louca Você sempre esteve lá e de todos que estiveram, pode parecer clichê, mas você foi o único que realmente sabia o verdadeiro motivo de me apoiar E hoje você não entende mais meus sorrisos, não repara mais na minha mudança de humor, não liga mais para minhas maluquices muito menos se importa em sorrir de volta para mim, você desistiu, você se foi
E se E se São pequenos questionamentos que me faço todos os dias na esperança de suprir a falta que você me faz E tentar imaginar como tudo teria sido, se eu tive se aberto o coração em vez dos olhos, desde inicio.

Ele tinha rido, ele tinha chorado, era tudo tão novo, os papeis tinham se invertido.
Ele tinha seu corpo coberto por esperanças, tinha seu corpo desejando o dela.
Ele encarava a parede, suspirava incontestavelmente, ela era uma droga Uma das mais viciantes, pode se dizer.
Ele sempre precisava dela, e quando o finalmente tinha, era uma das sensações mais loucas e maravilhosas de suas vidas, ele ficava anestesiado, curado, em fim vivo.
Mas, quando ela não chegava, não vinha, não aparecia, não ligava, simplesmente fugia Ele ficava insano, desesperado ele precisava dele acima de qualquer coisa para viver, ele havia entrado em overdose em overdose do amor E no dia em que ela não chegou a voltar Não havia mas a historia de dependência Dependência de algo que, não o via mais Que foi embora E a partir daí ele começou a procurar em todos o que só ela sabia ser Então começou a ter varias, e deixou de ter uma novamente.
Começou a ter tantas que juntas completavam o que ela sabia ser por si só Uma tinha seu sorriso irônico, outra com as mãos delicadas pintadas sempre das cores mais loucas, uma chegou até mesmo a ter a mesma mania de olhar para cima envergonhada Mas nenhuma chegava aos seus pés, nenhuma possuía seu cheiro, a maciez de seus cabelos, nem mesmo chegavam a ter a coloração, algumas até podia ter seu humor inconstante, mas não do jeito que ele queria Ele saia com varias para ter uma só, a que ele desejava a unica que fez ele despertar Mas já era tarde demais.
Ele havia descoberto tarde demais, e hoje o seu maior vicio, sua maior droga Já tinha se tornado proibida, para a pessoa que mais a desejava.

Eu morro a cada decepção, a cada mentira, a cada pessoa que me abandona.
E vou continuar morrendo até levarem a ultima parte de mim.
Porque morrer é assim, um processo longo que merece ser estudado.
A gente começar a morrer a partir do momento que nasce, a gente morre quando criança, nossa mãe não nos deixa colocar na boca aquele brinquedo tão interessante.
Morremos a espera, morremos de esperança, morremos de amor, morremos de dor.
A gente morre quando percebe que a vida não era e nunca vai ser o que pensávamos, a gente morre com a mudança.
A gente morre quando cresce, morremos quando se envelhece.
Quando estamos jantando a espera de um prato que nunca vêm.
Morremos quando percebemos que ser apenas você mesmo não é o bastante.
A gente morre na calçada enquanto andamos sempre na mesma direção, sabendo que tudo na vida que vira rotina, morre em vão.
Morremos toda manhã ao acordar e perceber que quem nos queríamos ao nosso lado não está lá, morremos ao café da manhã, nossos ovos hoje estão podres, morremos ao ver que o do vizinho não.
Morremos sem querer, morremos de proposito.
Morremos em partes, e repondo essas partes que morremos de novo.
Nada voltará a ser o que já foi um dia, morrer querendo ou não te torna mais vivo.
Estamos gradativamente morrendo.
Se perdendo em partes, vivendo de escassos, caindo aos pedaços.
Eu morri uma vez.
Hoje nasci de novo, e amanhã voltarei a morrer.
E vou continuar morrendo até levarem a ultima parte de mim.

Eu sabia, dês da primeira vez que você pôs os olhos em mim, o quanto você me odiava.
Odiava minha voz, meio jeito de sorrir, minhas piadas sem graça, odiava o modo como eu pensava, como eu gritava, e insistia que sabia cantar.
E talvez se na quela época eu parasse para pensar um pouquinho mais, teria chegado a conclusão de que você me odiava até quando eu respirava.
A gente não se dava bem, não se completava, nem ao menos se suportava.
E bem eu até poderia dizer que também te odiava.
Suas palavras sempre coincidiam com suas ações, suas verdades sempre eram verdades, e o resto bem, que se tornasse mentira.
Você não se importava, nem ao menos um pouco ligava.
Porque eu não conseguia ser assim Porque eu não conseguia jogar no mesmo jogo que você Porque eu ligava e me importava Você me dizia, tanto fazia.
Dizia que o mundo não estava nem aí para ninguém e que eu provavelmente eu iria acabar sozinha.
E que você provavelmente também.
Dizia que pessoas como nós nasciam para viver sozinhas, e terminarem sozinhas.
Fazia horrores com minha mente, trazia e criava lembranças das quais eu queria esquecer, você tornava o mundo mais difícil para mim.
Você odiava meu cabelo.
Não suportava vê lo solto, dizia que o irritava.
Não gostava quando eu começava a falar e sempre mandava eu calar a minha boca.
E eu pensava, uau, que submissa eu.
Me calando por um homem qualquer.
Eu estava enlouquecida.
Você estava me enlouquecendo, e me perguntava até aonde essa loucura iria.
Até onde você chegaria com essa história mal terminada, até onde você me controlaria, até onde você iria me fazer agir sempre pensando em você, até quando você me deixaria, ou me agarraria para sempre.
Você criticava meu modo de viver, e me dizia que eu iria morrer sem nada ter feito, enquanto na verdade eu pensava constantemente em que você iria morrer sem nada fazer.
Eu criticava o seu jeito, seus defeitos, minha mente estava sempre posta para apertar o gatilho em sua direção.
Meus medos de todos o maior era terminar sozinha.
De envelhecer, e no fim de tudo, nada viver.
Eu corria sempre para o inevitável, e queria mudar ser a mudança, e como sempre você me criticava dizendo que eu sonhava demais.
Você afirmava que sim, eu não era ninguém.
Mas bem, dias depois você me disse que eu estava te deixando louco, e que não aguentava mais dividir o mesmo comodo que eu por muito tempo.
Você me odiava, me desprezava.
Engraçado, achei que você tivesse dito que eu era um ninguém, gritei uma vez para ele.
E bom, ele gritou de volta: “Você sabe e sempre soube que você não é nada, uma ninguém, mas isso só quando não está comigo.” E eu pensei, meu deus como eu odeio esse tipo de cara.
A gente não se completava, não se controlava, nem se suportava.
A gente não servia para nada, muito menos para ficar juntos.
Mas bem, tínhamos algo em comum, nós dois odiávamos seguir regras.