Gerlany Simioni

Mulher tão bela obra prima dos deuses, feita pela magia da mãe natureza que veio enfrentando desde os séculos passados uma sociedade implacável,
Tomou seu lugar mundo trazendo amor e justiça nas mãos.
Mulher que pensa com o coração, que planta sentimentos.
Mulher tão fragilmente forte capaz de suportar a dor, e dar seu colo a quem precisa.
Que com seus olhos ternos acalma a alma, trazendo paz e harmonia
Mulher que se irrita, que diz não, mulher impulsiva, que luta a cada dia
Para dar uma vida melhora sua família, mulher forte, admirável.
Que sonha, almeja e ve constrói o presente com fé e perseverança.
Mulheres, tantas no mundo, com tantos sonhos, tantos medos, tantos desejos
Mulher que tece a coragem a cada dia para ir a luta que se chama vida
Mulheres, impulsivas, sensíveis, mulheres que são mãe e pai ao mesmo tempo,
Mulher alta, baixa, loira ou morena, branca e negra, dona de casa, operaria,
Não importa todas são mulheres, com qualidades e defeitos, acima de tudo
Que amam, precisam de serem regadas todos os dias como as flores, mulheres precisam ser ouvidas entendidas, expressar seus sentimentos suas ideias.
Toda mulher tem no brilho dos olhos, no fundo da alma, a delicadeza de uma rosa
E no coração e na mente a força de uma guerreira.
Parabéns mulheres!!!

Eu andei sem direção, tropeçando em meus passos
eu andei com a cabeça baixa o tempo todo, quase perceptível e apenas uma noite pra mudar tudo babe, apenas uma noite pra sentir, enquanto olhávamos o céu
eu estive enganada, eu não sabia que era você que me faria tanto sofrer.

Há uma melodia nessa manhã de setembro que nos envolve como abraços e reencontros, como se quisesse nos emocionar, nos aproximar, nos apaixonar
Há um silencio gritante em mim, enquanto meus olhos navegam os teus, como se quisesse ler todas as coisas belas que sinto por você, das quais vem feito lágrimas acompanhada de soluços e fica presa na garganta e inunda meus olhos serenos, castanhos e teus
Há uma voz dentro da minha cabeça enquanto seus lábios beijam os meus, como se quisesse decifrar cada desejo, cada loucura das quais sinto na pele, o arrepio, a paixão e o prazer do meu corpo pálido, quente e teu
Há um coração dentro de mim que se parte em dois quando você vai embora, como se quisesse que você nunca partisse, pois dói, fere é ausência.
Há um poema sobre a escrivaninha do qual minuciosamente descrevi você, como eu quisesse que você de repente aparecesse aqui em frente a mim, e me dissesse olhando nos olhos te amo, palavras das quais eu sei que são minhas, eu sou a única, a única na sua vida!!

Diante do espelho, no reflexo da minha alma vi a dor o amor e a solidão, e todos meus sentimentos foram revelados!!

Uma daquelas madrugadas que você entra em conflito com você mesma, questionando se e tentando entender á si próprio e tudo que cerca você, me entristece não estar fumando um cigarro e bebendo um vinho junta com Bukowski e rodeada por poetas e lunáticos, jogando cartas, apostando, perdendo, e escrevendo, discutindo, subindo em cima da mesa e declamando um poemas, seja lá de amor ou de dor, brindando suas vidas cheias de falhas e de sonhos, suas loucuras seus desejos, seus anseios, oh como podia ser verdade toda essa minha imaginação que por vezes me confunde me deixa extasiada mas me entristece.

Ela estava serena, com sorriso desenhado nos lábios e o coração transbordava de alegria porque sentia não fundo de sua alma que dias felizes estavam por vir, e ela iria aproveitar o máximo de cada um desses dias fazendo os eternos.

O que se ama senão o amor, o que me vem a mente e ao coração esse laço de fita vermelho que escorre pelos dedos, pelas veias, e faz pulsar o amor que se brota no coração, floresce num beijo e se espalha na alma.
Nos faz melhores do que possamos ser, o amor o que será o que será

Rosa Negra
Tão suave feito a brisa da aurora ao amanhecer
Tão intensa feito a chuva de novembro
Tens no coração campos desertos, caminhos incertos
Buscando no azul.
Talvez o norte do amor, o amor.
Por toda a vida, por toda a morte.
Tão serena feita dália flor ao entardecer
Tão incerta feito o tempo e suas nuvens brancas púreis
Desenhando sonhos enquanto baila segredos ao por do sol
Por toda a vida, por toda a morte
Ao Anoitecer transformada em Rosa Negra
banhada pela penumbra da noite em dezembro
Desabrocham pétalas de vãs sutilezas sobre os espinhos
que derrama se prazer e amor da razão, do desejo, da dor
Logo tocada, amedrontada, assassina
Porém nunca da forma que existe: Frágil, bela, poeta e o pior: triste.

Radiante feito o sol, é tão fácil perceber o brilho dos seus olhos, suave feito o vento é só você passar então eu sinto você.
Logo você se afasta e a escuridão tropeça no meu caminho.
Estou a esperar essa noite você radiar em meus sonhos e tornar das minhas noites, dias perfeitos para sempre.

Ela olha para os pés enquanto anda
Sua presença não é notável
Sorriso tímido, coração partido, onde esta seu namorado
Ela desceu do metro e tropeçou no cadarço do sapato, sorriu levemente e balançou a
Cabeça.
Ela procura por alguém que a fizesse sorrir, vou me encontrar com ela, mas são duas da
Tarde.
Ela é distraída e exagerada, nunca pontual.
Subindo pela praça central, olhando para o
Relógio já é meia noite e ela ainda não chegou.

Não sei se é minha despedida, só sei que dói, dói isso tudo, chega doer ate quando eu respiro, dói a alma o coração.
Parece que a agonia vai descendo e rasgando por dentro da minha garganta, meus gritos saem abafados pelo medo pelo desespero.

Sempre haverá chegadas e partidas, encontros e desencontros, mas a esperança sempre permanece, de algum dia eu sentir o que o amor, como se fosse um verso que o tempo jamais apagará.

Meus gritos quebra o silencio das noites negras em que velei Teci durante horas sonhos e notas até ser beijada pelo sono
Desejando que a morte deite em meu leito enquanto a janela
Infinita alguma estrela me saudasse com seu brilho e envolvesse sobre meu corpo o fogo do amanhecer frio.

A vida é um sonho que pelas mãos escorre
E tal sonho tão bem ou mal vivido
Acima de todas as paranoias ditas
Enfim nossa vida faminta de amor
Sob todos os tetos, em meio á tantos lençóis.
A vida brota nas veredas de setembro
Desprendem se nas vertentes da alma
Essa é a estratégia da vida, deitarmos nos braços da morte.

Meu olhar está perdido entre as estrelas, e já faz algum tempo que eu não encontro a paz de que eu preciso.
Olho nos corredores ouço vozes, mas não vejo ninguém, eu só vejo você.
Eu vejo muitas sombras, mas nenhuma delas é a sua.
Procuro um refugio, tiro forças de um lugar desconhecido.
Então fecho meus olhos e vejo você.
E busco no pensamento a última lembrança de ter você tão perto de mim.
Agora, você se afastou como uma nuvem de sonhos que talvez nunca volte para iluminar meu céu nublado.