O POUCO ME CONTENTA
Nunca em toda minha vida me senti atraído por ostentações.
O pouco, sempre me contentou.
Não que eu não goste de possuir aquilo que possa ser imprescindível a uma pessoa normal.
Um teto, um carro popular, um bom perfume, algumas vestes para uma ocasião apropriada, e outros bens de consumo que nos dias atuais são indispensáveis.
E pra mim basta !
Não costumo seguir modismos.
Na minha vida sempre reneguei coisas desnecessárias.
Pela ilusão da riqueza nunca deixei me levar
Procuro sempre antes de adquirir um objeto de valor fazer uma análise se aquilo é ou não importante o suficiente pra que eu possa finalmente adquiri lo.
Sempre preferi aproveitar a real 'riqueza da vida', explorando a de forma simples, alegre e satisfatória ao meu viver.
Pois, acredito plenamente que, aí encontra se o verdadeiro significado da vida.
Porque a vida é feita de momentos.
Se analisarmos por um instante, perceberemos que é justamente nesses momentos de total descontração e alegria que sofremos menos angústias, menos aperreios, sequer lembramos de problemas, porque na verdade todos nós por conta das vaidades é que criamos problemas imaginários, problemas que nos remetem a sermos mais mesquinhos, menos humanos.
Aprendi desde cedo a contemplar os amanheceres; aprendi também que a natureza é o nosso bem maior.
Fui aprendendo a cada dia que é com pés descalços que andamos melhor, que é com o sorriso nos rostos que nos tornamos mais bonitos.
E que principalmente, o mais importante de tudo na vida, é vivermos o momento, e o quanto melhor tirarmos proveito dessas ocasiões, desses momentos, mais felizes seremos.