Tenho de conviver com o fato de ter muitas opções na vida, muito o que pensar, e lá perder me.O tal do livre arbítrio.
Passara a noite revirada, cobertor macio feito casulo:quem dera acordar bela borboleta, para sobreviver 24h em vida plena!
Forjar a felicidade adormece a subjetividade!
O preço da traição é a perda de um amor,ausência e consequentes saudades,vida sem cor:um cardápio variado porém preto e branco.
Falta de soluções.Ausência de racionalidade.Amor latente e divino,empecilhos catastróficos.Persistentes paradoxos,difíceis decisões.
Evito a 'saudade' e,para não pronunciá la hoje,camuflo tudo o que sai da minha boca.
A memória é só o que resta e a lembrança o estopim da saudade, que desce sua lâmina fina sobre meu corpo.
Penso se prefiro consumir me pela subjetividade enlouquecedora ou em anonimato, na ausência do meu eu em suma: anestesiada.
Quando somos presunçosos, começa a verdadeira comédia!
É falta.É insuficiência.Escassez e deficiência.Para os seguidos "Eu te amo" soarem limpos na claridade do dia
Eu,por instantes aproximo me do hall do sono,mas tenho deficiências de ímãs que permitam ao descanso agarrar me.
Proteges te em equívoco do inimigo invisível Sobre uma capa grosseira de egoísmo.
Como cangurus, as idéias pulam de um campo ao outro, numa velocidade de gato.Traiçoeiras de tão ágeis!
Existo para mim mesma.Para o espectador faço tudo sempre igual.Mal sabe que todo dia luto por um novo visto de uma temporada, durando algumas horas ou dias, para embarcar a mais um singular refúgio.
Não tenho predicado, só um coração sem sujeito e anomia sentimental completa.
