Friedrich Nietzsche

Devemos segurar firmemente nosso coração, por que se o soltarmos, lá se vai também nossa razão!

Conheço a minha sina.
Um dia, meu nome será ligado à lembrança de algo tremendo de uma crise como jamais houve sobre a Terra, da mais profunda colisão de consciência, de uma decisão conjurada contra tudo o que até então foi acreditado, santificado, querido.
Eu não sou um homem, sou dinamite.

"Se Cristo não ressuscitou da morte, então nossa fé é vã." E num piscar de olhos transformou se o evangelho na mais desprezível promessa irrealizável, na vergonhosa doutrina da imortalidade pessoal O próprio Paulo pregara a como recompensa!

Melhor uma inimizade inteira
Que uma amizade emendada!

Entre as condições de vida poderia estar o erro.

Contra a soberba
Não se encha de ar: senão basta
Uma alfinetada para o estourar.

Não te acovardes diante de tuas ações! Não as repudies depois de consumadas! O remorso da consciência é indecente.

Todos os instintos que não se descarregam para fora voltam se para dentro – isto é o que chamo de interiorização do homem é assim que no homem cresce o que depois se denomina sua ‘alma’” ( ) “Esta é a origem da má consciência.
(NIETZSCHE.
2005.
p.
73.
Afor 16).

Não é a maneira como uma alma se aproxima da outra, mas na maneira como se afasta que reconheço seu parentesco e afinidade com a outra.

Tudo posso ser, minha alma errante e meu espírito livre me dizem somente uma certeza: Sou humano, demasiadamente humano.

Não é o fato de você ter mentido para mim, e sim o fato de que já não posso mais acreditar em você, que me apavora.”

Nós, artistas! Nós, ocultadores do que é natural! Nós, incansáveis e silenciosos andarilhos, em alturas que não vemos como alturas, mas como nossas planícies, nossas certezas!

Retribuímos mal a um professor se continuamos apenas alunos.

Não se pode entusiasmar as naturezas fleumáticas sem fanatiza las.

Tratar todos com igual benevolência e ser bom sem distinção de pessoa pode ser decorrência tanto de um profundo desprezo como de um sólido amor à humanidade.
(em 100 aforismos sobre o amor e a morte)