"Súplica"
E os meus joelhos doem:
pelas preces pedidas,
pelas provas vencidas, pelas dores sentidas,
pelo arder das feridas, e sentido da vida
E meus joelhos doem:
pelo afago sincero,
pelo amor que é o mais belo, e pelo sorriso
que quero quando de longe te espero
E os meus joelhos doem:
em meio a correria, entre versos e poesias,
do sentimento que ardia, sem dó e em demasia, que em mim existia
E meus joelhos doem, doem, doem
Ainda doem e eu vejo que há contigo um segredo,
escondido entre os beijos, cheiro tentado do desejo que camuflado sucumbia.
E os meus joelhos doem:
doem e faz festa, lateja e me testa,
na dor que me resta desse amor que sedia
E os meus joelhos doem:
doem no cimento, doe no lamento,
doe mas aguento, e nem ligo o tormento
de um chão frio molhado em sofrimento.
E eles doem:
doem cravados na preza, clamando na dor
e na reza o que a Deus pedia
Doe mas tem que doer, pois, todo amor que viver,
do nascer ao morrer, ai de aprender ser respeitado até o seu ultimo dia!
(Franklin Lima)