Qualquer que seja a tendência do mundo para julgar mal, ele perdoa mais frequentemente o falso mérito do que faz justiça ao verdadeiro.
A juventude é perpétua intoxicação, uma febre da mente.
A juventude muda de gosto devido ao seu sangue quente; a velhice conserva os seus gostos por hábito.
A conveniência é a menor de todas as leis, e a mais seguida.
Quem vive sem loucura não é tão sensato como pensa.
A maior parte dos jovens julgam se naturais quando são apenas mal educados e grosseiros.
Normalmente, a maledicência é mais uma questão de vaidade que de malícia.
Muitas vezes julgamo nos constantes nas infelicidades quando apenas sentimos desânimo, e sofremo las sem ousar olhá las de frente, como os poltrões que se deixam matar por medo de se defenderem.
Prometemos conforme as esperanças e agimos conforme os medos.
O nosso mérito atrai a estima das pessoas de bem, o a nossa estrela a do público.
A modéstia aumenta o mérito e indulta a mediocridade.
Quando o nosso mérito diminui, o nosso gosto diminui também.
Há mérito sem elevação, mas não há elevação sem algum mérito.
A elevação está para o mérito como os adereços para as belas mulheres.
Podemos parecer grandes, num cargo abaixo do nosso mérito, mas parecemos frequentemente pequenos num cargo maior do que nós.
