e
quando
falamos em amor
não
há último
adeus
senão aquele
que
não se
diz
e a espera
doi
machuca
sangra
dilacera
e vai
definhando aos
poucos
e
na solidão de
você
cresce um silêncio
novo
recuo no tempo em
buscas
e me perco entre o
que
não vivemos
sonhos
que sonhamos de
olhos
abertos
voce
caminhou em
mim esta
noite