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Fabio Teodosio

Eu me indigno na ironia desse mundo,
Onde quem trabalha é pobre,
E por ser pobre é vagabundo.
Eu me indigno com quem criminalizou a palmada,
E criou o monologo dialogo da reconciliação,
Onde ouvimos conselhos de quem está de fralda,
Respeitamos a quem nunca demos educação.
Que geração! Conhecem apenas seus direitos,
Transformam arte em preconceito,
Liberdade, na mais pura libertinagem,
Usando como argumento a famosa frase:
“Meu! Eu já tenho idade! ”
Se pudessem olhar para o futuro
Esticariam seus ouvidos,
Estariam atento à ruídos
Em busca das palavras de quem vive te falando:
“Cuidado, cuidado, cuidado fulano”!
Mas não, se acham dono do próprio nariz,
E ao errarem desculpam se dizendo:
“Mas não fui eu que fiz! ”
Cada vez mais mimados,
E não amados,
São por vezes afagados,
Com carinhos comprados nos mercados.
Sem amigos,
Estão resumidos
A redes de pessoas solitárias
Onde Trocam muitas palavras,
Se falam por longos momentos,
Porem, não externam nenhum sentimento.
Sofrem calados
Com um sorriso no rosto,
Estão desesperados
Mas continuam em seu mundo absortos.
Digno de dó
Expõe a soberba
Dignos de pena
Continuam só
Não vivem paixões
Afinal, são superiores
Sobre o amor pressupõe
Mas não são entendedores
Não fazem favores
Nem mencionam sacrifícios
Gostam de brigas e lutadores
Mas sua covardia escondem nos vícios.
Se embriagam por dever
Não por prazer
Se drogam pra esquecer
Não para viver
Sem duvida
Esse é o retrato da nossa juventude
Infeliz e depressiva
Que oprimem sua virtude
E deixam a mostra suas atitudes repulsivas.

Começa em rima
a triste descriçao
do humano que hoje vive
e encara a dura missão
Caracteristicas, do agora
deste que explora
por aqui ser e estar
e escrever, e poder relatar
Arrogante,
que nunca me torne tal
O asco e o ignorante
Formando um horrivel casal
Aquele que cobra
Aquele que pede mudança
Mas nele a atitude nao mora
Nele não há esperança
Chega uma hora que cansa
Tanta, tanta, tanta arrogancia
E que eu não entre na dança
da má sobrepujança
Labuto todos os dias
Não me desespero em qualquer agonia
Mas me maltrato no meu proprio silencio
por que vivo ao lado da falta de bom senso
Ando cansado de saber
Que ter dinheiro,
é ser melhor
do que se pode ser
Não compactuo com a ideia
De que ser bom
é ter um papel impresso
seja sujo e desonesto
Detesto saber,
Que querer meu bem
é atrair poder
e saber ofender
Cresci pensando,
ou melhor, sabendo
que viver amando
é superior a viver querendo
Cresci sabendo
e isso defendo
que o amor é união
é ajudar, estender a mão
Cresci sabendo
que nao ia ser fácil
que o mundo não é amavel
que nem todo mundo é confiavel
Cresci sabendo
a dar valor ao que é simples
a ter estima, em síntese
por pessoas humildes
Tudo isso cresci sabendo
mas hoje não ando vendo
por que o contrario vem crescendo
e o que é bom, o mal vem subvertendo
Hoje o aluno tem ser o numero um
e o segundo é o primeiro dos ultimos
a brigar pra ter livre cada segundo
e desperdiçá los teclando curvado mudo
Aprendi a acreditar em mentiras
Compartilha las como verdade
defender de forma agressiva
o que se impoe de forma covarde
Tanta luta na semana
Tanto labor em vão
pra descobrir que uma planta
aproveita melhor o verão
Tanto conhecimento jogado fora
no abrir da comporta de um avião
e a hipocrisia que não se esgota
nem no soar de uma explosão
tanto treino pra ficar forte
tanto alimento pra nutrição
pra nao conseguir escapar da morte
e ficar sem vida num caixão
Isso tudo é pelo que nos empenhamos
mas o "nos" tem excessão
e não sou só, pois acertamos
a viver a vida na certa direção
E me nego a mudar
deixar de amar
viver a buscar
o que a riqueza tem a dar
Dessa procura,
digo e falo
pra mim é tortura,
Não me tem sustentado
Quero ter a maior das fortunas
Que é deixar saudade nessa terra
por que não prevejo as horas futuras
mas feliz estou, se essa for a que se encerra.